Convoca Já: Sinpro expõe dados que mostram necessidade urgente de nomeações
A situação da rede pública de ensino do DF está ficando insustentável por conta das escolhas políticas feitas pelo governador Ibaneis Rocha. Uma dessas escolhas, que já está evidente para toda a população, é a de preencher as vagas definitivas com profissionais temporários. As consequências para professores e orientadores educacionais, para a escola e para a população são desastrosas.
Temos profissionais sem estabilidade, sem vínculo com a comunidade e sem os mesmos direitos que os efetivos; temos salas de aula superlotadas e turmas sem professor; temos a precarização da carreira Magistério Público.
Por isso, a campanha Convoca Já! entra agora numa nova fase. O Sinpro vai expor os números que atestam o descaso do governo Ibaneis com a escola, com os profissionais da educação, com os estudantes e suas famílias. Os dados mostram que as nomeações não são só necessárias, são urgentes.
Essa ação vem se somar a diversas outras iniciativas que o Sinpro-DF tem tomado, ao lado da comissão dos aprovados e aprovadas no concurso de 2022. Outdoors foram espalhados por todo o DF, e sua permanência nos locais onde estão foi prorrogada. Novas inserções estão sendo elaboradas para a TV; e a campanha Convoca Já! também está nas escolas, nas redes sociais, e em ações junto aos parlamentares da Câmara Legislativa e ao Ministério Público.
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Acordo não cumprido
O GDF vem sistematicamente descumprindo o acordo de suspensão da greve, que previa a convocação de todos os aprovados e aprovadas do último concurso, nas vagas imediatas e no cadastro reserva. Nenhuma nomeação foi feita até o momento.
Em reunião com o Sinpro, a Secretaria de Educação anunciou que convocará 756 profissionais em dezembro. Esse número é absolutamente insuficiente, uma vez que são 16.500 profissionais em contrato temporário atuando nas escolas, o que representa cerca de 70% dos docentes em sala de aula.
Além disso, 216 servidores aguardam a autorização para a ampliação de sua jornada – que também foi um compromisso firmado pelo governo no acordo de suspensão de greve. A ampliação de jornada desses profissionais contribuiria para amenizar, um pouco, o problema.
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