Sinpro participa de Comissão Geral na CLDF e exige o pagamento do reajuste salarial dos servidores

Representantes do Sinpro, da CUT e de outros sindicatos participaram de uma Comissão Geral na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) com o tema: Reajuste Salarial dos Servidores do Distrito Federal. A Comissão, realizada na tarde desta quinta-feira (22), foi proposta pelo deputado distrital Ricardo Vale (PT) a pedido dos servidores públicos do DF. A diretora Rosilene Corrêa (Sinpro), Rodrigo Brito (presidente da CUT-Brasília) e outros dirigentes sindicais fizeram parte da mesa.
A Comissão foi um pedido dos servidores para que o GDF se pronunciasse com relação à pendência dos reajustes que não foram pagos em 2015. Previsto na Lei Nº 5105 de maio de 2013, o reajuste salarial deveria ter sido pago em setembro do ano passado. O posicionamento e as manifestações dos dirigentes sindicais presentes eram unânimes e afirmavam que não há a menor possibilidade de aceitar um novo calote por parte do Governo do Distrito Federal, mandando um recado ao governador Rodrigo Rollemberg de que não haverá acordo para o não pagamento do reajuste.
O subsecretário da Casa Civil, Igor Tokaski, se limitou a repetir o discurso das “dificuldades” enfrentadas pelo GDF e de que, hoje, o governo não tem condições de apresentar uma posição definitiva sobre o pagamento, resumindo que “estão trabalhando para cumprir com aquilo que o governador se comprometeu em 2015, no momento que várias categorias estavam em greve, que era de fazer o pagamento”. O representante do governo concluiu dizendo que o governador Rollemberg convocará os sindicatos até o dia 16 de outubro para anunciar se fará o pagamento ou não.
Finalizada a Comissão Geral que tratou do reajuste dos servidores, o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Brito, afirmou que a Central sai frustrada, uma vez que o governo não apresentou nada concreto para cumprir o que é devido aos servidores. “Continuaremos chamando o governador Rollemberg de caloteiro até que a Lei seja cumprida. Então, governador, pague o que os servidores merecem, pague o que é garantido por lei, senão encontrará com a CUT e as entidades filiadas nas ruas”, afirmou o presidente da CUT Brasília.
Para a diretora Rosilene Corrêa, os servidores deram uma demonstração de unidade com a presença de várias categorias na Comissão Geral. “As categorias deram uma demonstração de que não têm disposição para continuar no prejuízo e que lutarão para que o governo cumpra a Lei. Infelizmente mais uma vez saímos sem uma posição confiável da parte do governo”, lamenta a diretora, concluindo que a tarefa de todos neste momento é manter a mobilização e a luta para que o governo respeite os direitos dos servidores.