Sinpro realiza ação nas redes pela nomeação imediata de aprovados em concurso

Materiais elaborados pelo Sinpro que exigem a nomeação imediata dos(as) aprovados(as) no último concurso público para o magistério devem ser utilizados ostensivamente por professores(as) e orientadores(as) educacionais do DF. A orientação do Sindicato tem como objetivo acelerar o cumprimento de um dos acordos firmados pelo governo do Distrito Federal na Greve da Educação, que garante a nomeação de todos os(as) aprovados(as) no concurso público realizado em 2022, tanto os(as) classificados(as) em vagas imediatas como os(as) que estão no cadastro reserva.

“Vamos colocar nossos materiais nas redes sociais, enviar para os colegas; vamos marcar o governador Ibaneis e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá”, encaminha o diretor do Sinpro-DF Cleber Soares. Ele lembra que, além das matérias produzidas pelo Sindicato, há cartazes e melequinhas com a luta pelo “Convoca Já”. Os materiais podem ser retirados no Sinpro (ligue antes), nas visitas dos(as) diretores(as) do Sindicato à sua escola ou baixados nos links a seguir.

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Além da nomeação dos(as) aprovados(as), o acordo de greve também firmou a preparação, ainda em 2023, de novo certame para magistério público. O tema vem sendo tratado nas reuniões da Comissão de Negociação do Sinpro com o governo.

Carência
A morosidade para a nomeação dos(as) concursados(as) agrava o problema da carência de professores(as) nas escolas públicas do DF. A questão, denunciada há tempos pelo Sinpro, foi, recentemente, tema de um dos principais telejornais locais. Na matéria, tendo como fonte a própria Secretaria de Educação, o veículo apontou que a rede pública de ensino tem mais de 5 mil professores(as) afastados(as).

Além disso, dados levantados pelo Sinpro via Lei de Acesso à Informação mostram que a rede tem mais de 13,7 mil professores(as) de contratação temporária, o que representa cerca de 50% da regência de classe.

“Não podemos naturalizar a condição crescente de contratação temporária na rede de ensino pública. Esse é um projeto político de desmonte do serviço público e de desvalorização da educação. O governo escolhe oferecer aos trabalhadores um vínculo trabalhista frágil e precarizado”, afirma a dirigente do Sinpro-DF Ana Bonina. Ela destaca ainda que os efeitos da contratação ilimitada de professores(as) com contrato temporário reflete em prejuízos no ensino, devido a rotatividade dos(as) profissionais.

Também há carência de orientadores(as) educacionais. O Portal da Transparência do DF mostra que, de 2020 para cá, o numero de cargos vagos de pedagogo(a)-orientador(a) educacional também está crescendo, e já chega a 12,2% dos postos de trabalho. A quantidade de profissionais desse cargo também se manteve inalterada: 1,2 mil vagas. A demanda por esses profissionais, no entanto, é bem maior.

“Não ter orientadores e orientadoras educacionais nas escolas, ou mesmo ter um número muito pequeno desses profissionais, é negar acolhimento a estudantes, professoras e professores, pais, mães e responsáveis, impondo às escolas conflitos de convivência que refletem diretamente no desempenho de estudantes e no desestímulo de professores e professoras”, reflete o diretor do Sinpro-DF Luciano Matos.

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