Sinpro está na televisão com a Campanha Salarial 2023

O Sinpro está nas televisões com a Campanha Salarial 2023 “Reestruturação da carreira já”. Com um vídeo de 60 segundos, a entidade resume a recente história do achatamento salarial do Magistério Público, iniciado, em 2015, no governo Rodrigo Rollemberg (PSB), e piorado nos governos Ibaneis Rocha (MDB).

“Quando foi criado o Piso Nacional do Magistério, em 2008, o DF era motivo de orgulho. O salário era o maior entre professores da rede pública de todo o País. Isso se manteve por muitos anos enquanto a Lei do Piso já vigorava e fazia com que a educação fosse sendo valorizada. De 2015 para cá, as coisas mudaram”, conta o professor e ator Luiz Guilherme, no VT que vai para as TVs do DF.

O VT completo está no final desta matéria. Confira nele um pouco da história dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais nos três últimos governos (2015-2022).

Há 8 anos, a educação pública do País começou a sofrer todo tipo de ataque para ser privatizada. Esse desmonte se intensificou entre 2017 e 2022, sobretudo no Distrito Federal, unidade da Federação em que esses ataques foram ainda pior porque, nesse período, as demais unidades federativas concediam algum reajuste à categoria, mas os governos do DF congelaram os salários e pioraram as condições de trabalho com sucateamento das estruturas dentre outras coisas.

“Antes, o que era motivo de orgulho, hoje é motivo de vergonha para o Distrito Federal: o salário que era o maior do País, hoje, já está abaixo do Piso Nacional do Magistério”, denuncia o vídeo. Os últimos dois governos distritais pioraram tanto a situação do Magistério Público, que, hoje, é preciso realizar a reestruturação da carreira para atender aos princípios da paridade e da isonomia. “A reestruturação da carreira atinge efetivos e contratos temporários, ativos e quem está aposentado”, informa a diretora do Sinpro, Luciana Custódio.

 

Por que estamos em campanha pela reestruturação da carreira?

Com a reestruturação da carreira, o Sinpro pleiteia, entre outros pontos, a valorização das tabelas de especialização, mestrado e doutorado; incorporação da Gaped/Gase aos vencimentos básicos; fortalecimento da carreira com a nomeação de concursados; a possibilidade de atingir o teto do vencimento antes dos 25 anos de carreira com a antecipação de padrões.

Para dialogar com a própria categoria, a comunidade escolar e com a população do DF, o Sinpro elaborou vários materiais de campanha. Além das matérias veiculadas no site e redes digitais, o sindicato tem distribuído jornais impressos explicativos. Também está com a divulgação da campanha em outdoors em todo o DF. Clique aqui e confira. https://www.sinprodf.org.br/acesse-os-materiais-da-campanha-salarial-2023-basta-de-descaso-com-a-educacao/.

A campanha está em pleno vapor. Com o lema “Basta de descaso com a educação – Reestruturação da carreira já!”, a campanha reflete o cenário imposto à categoria do magistério público do DF, que traz desde o congelamento salarial de 8 anos até condições de trabalho precárias.

A campanha é estruturada em várias ações junto à categoria e outros setores, como plenárias regionalizadas, Sinpro nas Cidades, reuniões com gestores, delegados(as) sindicais, concursados(as); mutirão nos gabinetes da Câmara Legislativa, entre outras. Todas as atividades estão no calendário de mobilização aprovado na assembleia geral do dia 14 de março, que aprovou indicativo de greve.

“Isonomia e paridade são princípios da nossa campanha. Nossa pauta atinge toda a categoria: efetivos e contratos temporários, ativos e aposentados”, explica Custódio.

E atenção: Assembleia Geral marcada para o dia 26 de abril, com paralisação e indicativo de greve. A atividade será às 9h, no estacionamento da Funarte.

 

 

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