Sinpro-DF faz campanha nos cinemas pelo Setembro Amarelo

A partir desta quarta-feira (21/9), começa a circular nas salas de cinema do Liberty Mall o vídeo “Você não está sozinho”, do Sinpro-DF, que reforça a importância do Setembro Amarelo. O material será exibido em todas as sessões.

Em um minuto, o vídeo aborda situações de estresse e tristeza e a diferença que faz quando se tem o apoio de quem está por perto.

“A arte é política. Ela deve ser utilizada para fazer refletir, para criar consciência crítica, para também orientar. O suicídio é um caso sério no nosso país, e não devemos virar as costas para isso. Por isso, o Sinpro-DF teve a iniciativa de dar amplitude ao tema a partir da veiculação desse material nas salas de cinema”, afirma o coordenador de Assuntos Culturais do Sinpro-DF, Bernardo Távora.

Setembro Amarelo
Iniciada em 2015, a campanha Setembro Amarelo tem como objetivos conscientizar as pessoas sobre o suicídio e evitar os casos no país. No dia 10 do mesmo mês, é realizado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

“O suicídio é um ato mais evidente e mais radical para transtornos mentais que, ao fim e ao cabo, são resultado do modelo socioeconômico neoliberal, que causa profundo sofrimento a indivíduos que não têm espaço para sentir dor, tristeza ou sofrimento – sentimentos que fazem parte da vida, tanto quanto a alegria, o sucesso e o prazer”, lembra a psicóloga Luciane Kozicz.

Cartilha
Como parte da campanha Setembro Amarelo, o Sinpro-DF também lançou a Cartilha Suicídio. Nela, são mostrados os principais problemas que levam uma pessoa a tirar a própria vida. 

“Suicídio é caso de saúde pública, e o combate a ele deve ser diário. A Cartilha Suicídio é uma ferramenta importante para auxiliar a categoria a se prevenir, se proteger e, principalmente, saber como buscar ajuda”, explica a coordenadora da Secretaria de Assuntos de Saúde do Trabalhador do Sinpro-DF, Élbia Pires.

Segundo estudo do Ministério da Saúde produzido em setembro de 2021, entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um aumento de 43% no número anual de mortes. O Centro-Oeste e o Sul são as regiões com as maiores taxas de suicídio do país.