Plano de saúde dos servidores do GDF entra em nova fase de discussão

Nessa terça-feira (13), foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão (SEFP) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (INAS-DF). O documento prevê a organização de uma licitação, bem como o lançamento de edital para fornecer o plano de saúde ao funcionalismo do GDF.

Com a nova sinalização, imediatamente, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) entrou em contato com a presidência do INAS e com o governador Ibaneis Rocha (MDB) e solicitou uma reunião para discutir o assunto e tirar dúvidas sobre os próximos encaminhamentos.

A promessa de conceder o benefício aos servidores locais é antiga. Desde 2006, a Lei nº 3.831, de 14 de março, sancionada pela então governadora, Maria de Lourdes, prevê o plano de saúde, mas a medida nunca saiu do papel. Este ano, no início março, mais uma vez o governador anunciou que até julho o plano de saúde próprio do funcionalismo seria ativado, o que também não ocorreu.

A luta pela garantia do plano de saúde é uma reivindicação histórica da categoria e do Sinpro. Em 2005, somente após um movimento paredista do magistério o governo se comprometeu em criar o INAS, primeira instituição voltada para assistência  à saúde dos servidores.

Já 2012, depois de intensos 52 dias de greve, o Sinpro conquistou o auxílio saúde para carreira magistério no valor de R$200. Na época, os jornais anunciaram que o benefício seria pago por pouco tempo porque em breve todos teriam acesso ao plano, de lá para cá nada mudou e, desde então, a categoria continua recebendo o mesmo valor.

O Sinpro se mantem na luta e cobrando para que essa proposta experimental se concretize de fato e aguarda os próximos andamentos sempre atento para qualquer mudança que possa prejudicar os(as) professores(as) e orientadores(as).

O GDF afirma que o plano se concretizará até o final do ano, no máximo, até o início de 2020, e a previsão inicial é de contemplar 40 mil servidores nessa primeira fase.

 

 

 

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