Orientador faz a diferença na vida de uma criança
No Dia do Pedagogo-Orientador Educacional é possível comemorar a grandeza desta profissão, que nos possibilita enxergar além do que se vê, ganhar muito mais do que se pretende e ser capaz de contribuir significativamente para com o desenvolvimento de nossas crianças de forma harmoniosa”, diz Luana Emanuelle da Silva, orientadora educacional da Escola Classe Pólo Agrícola da Torre, em Brazlândia.
Segundo Luana, o orientador vem conquistando o seu espaço de forma gradual, porém ainda não atingiu o nível que se considera “ideal”. Ela acredita que a luta pela valorização é importante e deve ser constante. “No entanto, perceber que foi possível fazer a diferença na vida de uma criança é a principal forma de reconhecimento existente”, diz.
Entre as dificuldades do dia a dia do orientador, Luana cita em primeiro lugar a questão do espaço físico. Segundo ela, muitas escolas não possuem infraestrutura adequada para a implantação do SOE, mas possuem estes profissionais que, mesmo sem espaço para o favorável desempenho de suas atividades, adaptam-se ao ambiente da forma mais viável possível, procurando realizar o trabalho de forma digna e eficiente.
Suportes externos são outros fatores levantados por Luana. Ela explica que as necessidades de nossas crianças, muitas vezes, vão além do que se pode proporcionar no âmbito escolar. Questões relacionadas à saúde são imperativas, e a escassez de possibilidades de atendimento é um agravante, exemplifica a orientadora.
Entre as reivindicações da categoria, Luana cita a realização de concurso público, visto que a ampliação do número de orientadores educacionais é necessária para se ter mais escolas atendidas e, em contrapartida, menos sobrecarga sobre os colegas que atuam em escolas com elevado número de alunos.
Luana também aponta a aposentadoria especial. Ela entende que a função de OE tem natureza pedagógica e que os esforços e desgaste, advindos do exercício da profissão, assemelham-se aos vivenciados pelos colegas professoras(es) que fazem jus a este direito no contexto educacional.
Por fim, Luana pede a extensão da GAEE aos orientadores educacionais. A qual seria o reconhecimento de que os alunos com necessidades especiais são acompanhados e orientados pelo SOE, que busca identificar suas necessidades, favorecer as relações escolares, dialogar com suas famílias e/ou responsáveis legais. Enfim, contribuir com seu desenvolvimento de forma saudável e harmoniosa.
Luana Emanuelle da Silva
Pedagoga-Orientadora Educacional há 05 anos
Escola Classe Pólo Agrícola da Torre, Brazlândia
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