Não se tolera transfobia, se combate!

Neste 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, volta-se a dizer que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans em todo o mundo, e que a expectativa média de vida dessas pessoas é de apenas 35 anos. O pequeníssimo tempo de vida é resultado não só dos números de assassinatos, mas também da ausência do Estado, que impõe condições de vida precárias a pessoas trans e travestis.

 

“Isso não pode mais ser tolerado. Dezoito anos após a instituição do Dia Nacional da Visibilidade Trans, o grito deve ser para que transexuais e travestis tenham as mesmas oportunidades de pessoas heterossexuais e cisgêneras. E a escola é um espaço-chave para que isso seja realizado”, afirma a diretora do Sinpro-DF Ana Cristina Machado.

 

>> Leia também: A CONSTRUÇÃO DE UM BRASIL SEM TRANSFOBIA PASSA PELA SALA DE AULA (https://www.sinprodf.org.br/a-construcao-de-um-brasil-sem-transfobia-passa-pela-sala-de-aula/)

 

Segundo a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil, realizada em 2016, 60% dos LGBT na escola se sentem inseguros por causa de sua orientação sexual e 43% se sentem inseguros por causa de sua identidade/expressão de gênero. O estudo ainda aponta que 27% dos/das estudantes LGBT foram agredidos/as fisicamente por causa de sua orientação sexual e 25% foram agredidos/as fisicamente na escola por causa de sua identidade/expressão de gênero. Mesmo assim, apenas 8,3% dos/das estudantes afirmou que o regulamento da escola tinha alguma disposição sobre orientação sexual, identidade/expressão de gênero, ou ambas.

 

Para Ana Cristina, “travestis e transexuais devem estar em todos os espaços, não como vítimas, mas como protagonistas das suas próprias vidas”. O trecho é do vídeo gravado pela sindicalista para a data. Assista o material completo abaixo.

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