Levante Feminista contra o Feminicídio do DF e Entorno realiza 1ª reunião do ano no Sinpro

O Levante Feminista contra o Feminicídio do DF e Entorno realizou, nessa quarta-feira (18/1/23), sua primeira reunião do ano. O encontro foi realizado no Auditório Paulo Freire do Sinpro-DF, às 19h, com transmissão ao vivo pelo programa TV Sinpro – Edição Especial. Confira no link do YouTube a transmissão do programa e, no Facebook do sindicato, o álbum de fotografias do evento.

Rosilene Corrêa, representante da CNTE e da CUT, também participou da reunião. Foto: Deva Garcia
Rosilene Corrêa, representante da CNTE e da CUT, também participou. Foto: Deva Garcia

 

A mesa do evento foi composta por: Ludymilla Santiago, militante LGBTQIA+; Ingrid Martins, assessora da relatoria da CPI do Feminicídio na CLDF; Luciana Holanda, assessora da deputada distrital Dayse Amarílio (PSB); Rosilene de Freitas Machado, diretora da Casa da Mulher Brasileira; Erika Kokay, deputada federal (PT-DF); Cleide Lemos, executiva do Levante Feminista; e Rita Andrade, da operativa do Levante Feminista, que foi responsável pela mediação. Enviaram suas saudações online a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; Karina Marques, conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher; Vilma Reis, do Levante Nacional contra o Feminicídio; e Maria Helena Guarezi, secretária-executiva do Ministério das Mulheres.

A reunião também contou com a presença das diretoras do Sinpro Luciana Custódio, Mônica Caldeira, Vanilce Diniz, Regina Célia, Ana Cláudia Bonina e Letícia Montandon, e da representante da Confederação dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e da CUT, Rosilene Corrêa. 

Coordenadora da Secretaria de Mulheres do sindicato, Mônica Caldeira disse que o objetivo da reunião foi o de “debater o cenário cruel imposto às mulheres, que vêm sendo assassinadas pelo simples fato de serem mulheres. Queremos saber o que os governos, tanto federal quanto do DF, projetam para coibir esses crimes. Além disso, o Levante discute propostas para garantir a vida e a segurança das mulheres”.

A reunião abriu os trabalhados dessa rede de resistência feminista no ano de 2023. No entendimento das organizadoras, o encontro ocorre num momento importante e, ao mesmo tempo grave: importante porque é o início do ano de 2023 com novo governo e nova conjuntura; porém, é grave porque já nas duas primeiras semanas de janeiro, o Distrito Federal e o Entorno registram nove feminicídios e dois transfeminicídios. Além disso, enquanto a reunião acontecia, uma mulher foi assassinada com dois tiros no rosto, o que reforça a tese de que o número de pessoas armadas impacta sobre a vida das mulheres.

Vilmara do Carmo, professora da rede pública de ensino, militante do Levante Feminista contra o Feminicídio do DF e Entorno e ex-diretora do Sinpro, informa que o sindicato já participa do Levante Feminista desde a criação do movimento. “Esse é um importante instrumento de luta da sociedade brasiliense, principalmente das mulheres do Distrito Federal e do Entorno no enfrentamento à violência contra a mulher e a violência extrema, que é o feminicídio”, afirma.

Ela também destaca a importância do Sinpro nesse enfrentamento porque, “além de a nossa entidade ter uma estrutura que acolhe os movimentos, ela também é uma organização que cobra do Estado a formação dos(as) profissionais da educação na luta pela igualdade entre os gêneros e o combate a toda a forma de desigualdade social”.

 

Clique no título em vermelho para ler o Manifesto do Levante Feminista contra o Feminicídio do DF e Entorno 

Confira também matéria sobre a reunião no link: https://www.sinprodf.org.br/levante-feminista-contra-o-feminicidio-realiza-reuniao-nesta-quarta-18/

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