Isonomia, paridade e recomposição salarial são princípios para reestruturação da carreira

Em plenária realizada no último sábado (3/12), a diretoria colegiada do Sinpro-DF deu início à série de encontros que discutirão com a categoria a reestruturação da carreira do magistério público do DF. Neste primeiro momento, foi feito o debate sobre os parâmetros que orientaram as discussões sobre a reestruturação. A plenária foi realizada no auditório do Sinpro-DF.

No encontro, os membros da comissão de negociação do Sinpro-DF apresentaram a história de construção dos planos anteriores e apontaram os principais pontos a serem alterados de modo a produzir novas conquistas para a categoria. Um dos desafios centrais é a construção de novas tabelas salariais, com base no cumprimento da meta 17 do PDE (Plano Distrital de Educação), que signifique valorização salarial real para a categoria.

A dirigente do Sinpro-DF Luciana Custódio lembra que a estrutura de carreira adotada no passado era composta por um vencimento mínimo e acréscimo de gratificações que representavam a maior parcela da remuneração total. Segundo ela, ao longo dos anos, com a luta da categoria, foi possível inverter a lógica de estrutura da carreira, que hoje conta com o salário base superior à somatória de gratificações. Isso graças à estratégia política da diretoria colegiada do Sinpor-DF, que atua pela incorporação das gratificações ao vencimento, como foi feito com a Tidem e com o auxílio saúde, por exemplo.

Para Luciana Custódio, isonomia, paridade e recomposição são princípios que devem guiar a reestruturação da carreira, para que toda a categoria, da ativa e aposentados, tenha benefícios.

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Durante a plenária, o diretor do Sinpro-DF Cláudio Antunes lembrou que, “a luta é por recomposição salarial, avanços e melhorias; mas também pelo avanço de como esse salário chega ao contracheque, para que ele possibilite uma aposentadoria justa, com uma remuneração sem prejuízos. A reestruturação que queremos deve dar continuidade àquilo que se acumula na carreira como incentivo”, diz.

O debate sobre a reestruturação da carreira do magistério público continuará sendo feito, inclusive dentro das escolas, para que sua construção tenha participação maciça da categoria.

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