Folha do Professor explica a luta da categoria pela reestruturação da carreira
Com o título “Por que lutamos pela reestruturação da carreira já!”, o Folha do Professor nº 214 explica os motivos da luta da categoria pela reestruturação da carreira. Trata-se de um dos principais pontos da pauta de reivindicações na Campanha Salarial 2023. O impresso está disponível nas subsedes e na sede do sindicato para quem quiser buscá-lo. O jornal foi e tem sido entregue nas escolas pelos diretores do Sinpro desde o início da greve, que começou dia 4 de maio. O Folha do Professor 214 impresso está disponível também no site do Sinpro (CLIQUE AQUI)
No jornal, a entidade mostra que os 8 anos de congelamento salarial imposto pelos governos de plantão no Palácio do Buriti aos(às) servidores(as) públicos(as) distritais e a falta de investimento nas escolas do Distrito Federal levaram o Magistério Público da capital do País a um desgaste financeiro e a uma precarização nas condições de trabalho tão intensa que, hoje, não basta um reajuste parcelado em 3 anos no valor de 6%, em que a primeira parcela começa em julho de 2023: é necessária a reestruturação da carreira para recuperar o salário e, sobretudo, a carreira.
Além de mitigar essas perdas, já que gera vantagens no vencimento, nas gratificações, progressões e outros componentes da carreira, a reestruturação também produz benefícios para efetivos(as) e contratos temporários; para quem está na ativa e já se aposentou; valoriza a formação com o aumento dos percentuais de progressão; aumenta a remuneração dos professores(as) do contrato temporário; cria tabela de escalonamento horizontal para quem tem pós-doutorado; amplia o percentual de afastamento para estudo, dentre outros. Confira tudo isso e muito mais no Folha do Professor 214 de abril de 2023.
O Folha do Professor 214 também destaca a importância do concurso público e a convocação imediata dos(as) concursados(as) do certame de 2022, e reivindica a nomeação, urgente, de todo o cadastro reserva. Atualmente, a Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal (SEE-DF) tem utilizado da contratação temporária, como via de regra, em vez do concurso público, para preenchimento das vacâncias. A prova disso são cerca de 14 mil professores(as) do contrato temporário em regência de classe.
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem margem financeira para realizar a reestruturação da carreira. Recentemente, em matéria publicada no site, o Sinpro mostra que Relatório Fiscal de Investimento no Pessoal, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que o GDF tem margem para avançar no valor de reajuste aplicado em pessoal sem ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Pelos cálculos, o avanço poderia ser de quase R$ 7,5 milhões. Clique aqui e confira.
Confira no link, a seguir, o Folha do Professor 214/abril de 2023. O Sinpro também está distribuindo outros materiais de greve: clique aqui e confira.
É fundamental que a categoria esteja amplamente mobilizada para conquistar as vitórias que reivindicamos!
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