Ex-dirigente do Sinpro, Antonio Lisboa é presidente-adjunto da CSI

O professor da rede pública de ensino do DF Antônio Lisboa assumirá a presidência-adjunta da Confederação Sindical Internacional (CSI) – a maior federação de sindicatos do mundo – nos próximos quatro anos. Secretário de Relações Internacionais da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Lisboa foi eleito ao cargo durante o 5º congresso da CSI, realizada em Melbourne, Austrália, de 17 a 22 de novembro.

“Muita honra de ter sido eleito presidente-adjunto da CSI. É uma grande responsabilidade que envolve a representação de 210 milhões de trabalhadores de todo o mundo”, afirmou Antonio Lisboa.

A CSI tem como princípio fazer frente ao capital globalizado para, a partir de pressão e fiscalização, garantir direitos da classe trabalhadora em todo mundo. Além disso, a Confederação atua para implementar tais direitos nos países onde esse tipo de legislação inexiste.

Nesse 5º Congresso, o tema central foi o futuro do planeta frente às condições econômicas. Para os delegados sindicais, “o mundo está à beira de uma crise econômica histórica com resultados desastrosos para os trabalhadores em todas as regiões, a menos que os governos implementem urgentemente um novo contrato social”.

Encabeça a nova direção da CSI o italiano Luca Visentini, presidente da ETUC (European Trade Union Confederation), que assumiu o cargo de secretário-geral. O congresso da CSI contou com cerca de mil delegados sindicais de mais de 120 países, sendo a maioria (50,8%) mulheres. Mais de 200 organizações de trabalhadores participaram do encontro.

Antônio Lisboa
O novo presidente-adjunto da CSI, Antônio Lisboa, foi membro da diretoria do Sinpro-DF de 1989 a 1995, voltando a integrar a direção do sindicato de 2001 a 2009, quando dirigiu as maiores greves da história da categoria.

Cearense, o filho de agricultores familiares é professor da rede pública do DF e também Secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores, onde vem atuando pela luta internacional da classe trabalhadora.

Antonio Lisboa chegou a Brasília aos 12 anos. Ele trabalhava de dia para ajudar no sustento da família e estudava à noite. Foi na escola que iniciou sua militância, como membro do movimento estudantil nos anos finais da ditadura.

Com informações da CUT Brasil

 

 

 

 

 

 

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