Em uma noite especial, Sinpro lança caderno “É preciso ser antirracista”

O dia 29 de novembro foi mais um momento especial no Sinpro. Em luta contra o racismo na escola, a Secretaria de Raça e Sexualidade do sindicato lançou o caderno É preciso ser antirracista, publicação produzida como material de apoio a práticas pedagógicas de enfrentamento e combate ao racismo no ambiente escolar, seguindo as diretrizes da Lei nº 10.639/2003, que inclui o ensino de história e cultura afro-brasileiras nos currículos oficiais. Além da presença de vários(as) diretores(as) do Sinpro, o evento teve a participação de Andrey Lemos, da UnaLGBT; Jacira Silva e Rosimar, do Coletivo de Mulheres Negras Baobá; da professora Renata Parreira; dos professores Toninho e Ildere Batista, juntamente com sua filha Luiza Batista Andrade, que participaram do documentário das “Raízes às Pontas”; da professora Joana Dark, do Coletivo Ubuntu; e do artista Cleyson Batah, que fez a apresentação cultural.

Elaborado pelo professor Adeir Ferreira Alves e pelas professoras Aldenora Conceição de Macedo e Elna Dias Cardoso, o caderno foi realizado em parceria com o Sinpro e traz informações importantes, como dispositivos legais que respaldam, orientam e determinam o trabalho antirracista na escola; datas importantes para a luta antirracista; expressões racistas que devem ser extintas; e conceitos dos estudos antirracistas. A publicação ainda traz diversas sugestões para se trabalhar o combate ao racismo dentro das salas de aula, nas diversas disciplinas; e orientações para desenvolver práticas pedagógicas de reconhecimento e valorização das contribuições da população negra.

O lançamento do caderno aconteceu em meio às celebrações do Dia da Consciência Negra. “Nós, como uma entidade que luta contra qualquer tipo de preconceito, temos muito orgulho de lançar um caderno antirracista. Além de oferecer uma ferramenta didática, a publicação tem o objetivo de ser um suporte teórico-conceitual e oferecer conteúdo qualificado com linguagem acessível”, salienta a diretora do Sinpro Ana Cristina.

Para a coordenadora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro, Márcia Gilda, o Caderno de Práticas Antirracistas configura como um importante instrumento pedagógico para a efetiva implementação da Lei 10. 639/03. “Fundamentado em uma pesquisa abrangente, o material apresentado no caderno tira o foco do combate ao racismo como apenas uma pedagogia de projetos, fomentando o debate multidisciplinar da importância e do protagonismo do povo negro e de seus ancestrais africanos na formação do nosso país”, conclui.

Clique aqui e confira o Caderno na íntegra.