Educação soma em ato pela democracia e eleições livres

Manifestantes se reuniram no centro de Brasília nesta quinta-feira (11/8) no Dia Nacional em Defesa da Democracia e do Sistema Eleitoral Brasileiro. Professores(as) e orientadores(as) educacionais se somaram à ação e afirmaram que não há democracia sem a valorização da educação pública.

“A educação é um dos principais alvos de governos autoritários como o que temos no governo federal e no governo do DF. Isso porque ela é fundamental para pavimentar uma democracia consolidada e um país com justiça social”, disse a diretora do Sinpro-DF Luciana Custódio.

Segundo ela, para que os retrocessos impostos à educação tenham chance de ser superados, é preciso ter responsabilidade nas urnas. “No dia 2 de outubro, quando formos registrar nossos votos, é preciso que pensemos qual a educação, qual o DF e qual o Brasil que queremos. Queremos esperança ou continuar no desespero? Nosso voto deve ser para aqueles e aquelas que sempre tiveram compromisso com a educação pública, com a democracia e com a vida”, alerta.

A dirigente sindical ainda falou sobre a Carta às Brasileira e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, documento histórico que reúne sindicatos, empresas e sociedade civil em defesa da democracia e das eleições livres. “É com orgulho que nós do Sinpro dizemos que somos um dos signatários da carta. Este é um documento que mostra que não há mais espaço para retrocesso. E, neste sentido, não há mais espaço para um DF e um Brasil que não valorize a educação pública, que deve ser laica, de qualidade e socialmente referenciada”, diz Luciana Custódio.

A concentração do Dia Nacional em Defesa da Democracia e do Sistema Eleitoral Brasileiro em Brasília foi realizada no Museu Nacional da República. De lá, os manifestantes marcharam até o Congresso Nacional.

Ação nacional
Os atos em defesa da democracia e das eleições livres foram realizados em 21 capitais.

Em São Paulo, milhares de manifestantes participaram da leitura da Carta às Brasileira e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, na Universidade de Direito do Largo São Francisco (USP). A ação contou com a presença de representantes da CUT e de outras centrais sindicais, movimentos sociais, empresários e artistas que exigiram respeito ao resultado das urnas nas próximas eleições e repudiaram as ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Leia mais sobre o ato em São Paulo e a leitura da Carta às Brasileira e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito AQUI

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