Dia do Orientador e da Orientadora Educacional: muito a celebrar e lutar

4 de dezembro é Dia do Orientador e da Orientadora Educacional. A data especial, que por luta do Sinpro hoje integra o calendário oficial da Secretaria de Educação (SEEDF), traz muitos motivos para celebrar e lutar. E para comemorar, o Sinpro-DF realizará um Café Colonial na Chácara do Sinpro no próximo dia 10 de dezembro, a partir de 9h, com debate ‘A quem comunicar a minha dor”, facilitado pela psicóloga Luciane Kozicz. Para participar, inscreva-se pelo link https://www.sinprodf.org.br/dia-doa-orientadora-2021/.

Pedimos que você confirme sua presença até 5ª-feira, 9 de dezembro, às 14h.

No dia 10 de dezembro, às 8h, um ônibus partirá do Taguapark, em Taguatinga, rumo ao café da manhã na Chácara do Professor. 

Por que celebramos?
Celebramos a importância do trabalho de orientação educacional e a dedicação de todos e todas as profissionais que fazem diferença na trajetória dos(as) estudantes e na construção de uma escola pública de qualidade. “O pedagogo orientador educacional é um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento integral de cada estudante, contribuindo para a formação de um cidadão crítico e participativo na sociedade”, diz o diretor do Sinpro Luciano Matos.

O(a) orientador(a) educacional também é fundamental na relação entre a escola e a comunidade na qual ela se insere, com participação definitiva para evitar situações de bullying, gravidez na adolescência e diversas formas de violência, subtraindo obstáculos que prejudicam o processo de ensino-aprendizagem.

“Em reconhecimento ao importante papel desempenhado por esses profissionais no processo ensino-aprendizagem – e graças à luta do nosso sindicato, apoiada pela categoria –, conseguimos que o Pedagogo-Orientador Educacional passasse a compor a Carreira do Magistério Público, melhorando suas condições de salário e trabalho, isonomicamente com os professores”, destaca a diretora do Sinpro Meg Guimarães.

Celebrar também a luta
Da mesma forma que celebramos o trabalho dos(as) orientadores(as) educacionais e suas conquistas, também lembramos que há muita luta pela frente. Segundo dados de 2020 da própria SEEDF, apenas 1.132 orientadores(as) educacionais atendem 685 unidades escolares e 458.805 estudantes. Hoje, um(a) pedagogo(a)-orientador(a) educacional é responsável por atender 800 estudantes, de acordo com a modulação prevista na portaria nº 14 de janeiro desse ano. A insuficiência de quadro gera um cenário devastador para orientadores(as) educacionais, que enfrentam processos de adoecimento psíquico e de profundo estresse, além dos prejuízos para a qualidade do seu trabalho.

Por isso, uma das lutas mais importantes do segmento atualmente é pela realização de concurso público – o que não acontece desde 2014 – e por uma modulação que garanta melhores condições de trabalho. “Nossa demanda é por uma modulação justa: um orientador para 300 estudantes, para poupar os(as) profissionais do adoecimento, e para garantir a qualidade do trabalho”, afirma Meg. “Não ter orientadores e orientadoras educacionais nas escolas, ou mesmo ter um número muito pequeno desses profissionais, é negar acolhimento a estudantes, professoras e professores, pais, mães e responsáveis, impondo às escolas conflitos de convivência que refletem diretamente no desempenho de estudantes e no desestímulo de professores e professoras”, completa ela.

Confira aqui as principais reivindicações dos orientadores e orientadoras educacionais: https://www.sinprodf.org.br/educacao-pede-socorro-concurso-para-orientador-educacional-ja/.