CUT Brasília realiza Encontro das Mulheres Trabalhadoras nesta sexta-feira (6)

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A igualdade de direitos entre homens e mulheres, a paridade de gênero nos espaços sindicais e a inserção da mulher na Reforma Política serão temas debatidos no Encontro de Mulheres Trabalhadoras da CUT Brasília. A atividade será realizada nesta sexta-feira (6), no auditório Adelino Cassis da Central, a partir das 18h.
De acordo com a secretária de Mulheres Trabalhadoras da CUT Brasília, Eliceuda da Silva, o evento é destinado às mulheres do movimento sindical, dos movimentos sociais e da sociedade em geral. “O importante é que a mulher se sinta à vontade para participar dessas discussões; que elas tomem essa luta e ocupem cada vez mais os espaços sociais e políticos. Que a cultura machista não seja um empecilho para que a mulher conquiste e avance na luta”, avalia a dirigente sindical.
No Encontro da CUT Brasília, será formada uma delegação de mulheres sindicalistas para participar do Encontro Nacional de Mulheres promovido pela CUT, que reunirá trabalhadoras de todos os estados do Brasil. Este ano, a atividade será no Distrito Federal, nos dias 27, 28 e 29 de março. Veja programação completa abaixo.
Luta histórica
A paridade entre gênero nos espaços sindicais é uma luta histórica das mulheres CUTistas. Trata-se de uma política para fortalecer e incentivar a participação igualitária das mulheres no mundo sindical, um direito democrático das mulheres atuarem em igualdade de condições.
“Essa participação igualitária é uma questão de justiça social e de qualidade da democracia interna. A paridade se sustenta em um princípio de justiça democrática para que o sexo não seja critério para discriminar as mulheres no acesso à política e cargos de liderança. Queremos ver mulheres atuantes nos locais de trabalho, nas direções dos sindicatos e da CUT”, afirma a secretária de Mulheres Trabalhadoras da CUT Brasília.
A sindicalista lembra que a paridade altera a naturalização de que o homem esteja sempre à frente em lideranças e em instâncias de poder de decisão, garantindo a presença de uma massa crítica suficiente de mulheres nessas estruturas. “Aplicar a paridade, portanto, significa mudar a conformação das estruturas de poder e democratizar as práticas políticas”, afirma Eliceuda da Silva.

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