CEF 11 de Ceilândia realiza projeto multidisciplinar de Consciência Afro-indígena

Com o intuito de aumentar o estudo histórico, econômico, cultural e sociopolítico das etnias afro-indígenas brasileiras, tendo como base as leis 11.645/08, 10.639/03, 12.519/11 e 14.402/22, o CEF 11 de Ceilândia desenvolveu desde o início do ano, com as turmas de 8° e 9° anos um projeto multidisciplinar de consciência afro-indígena, com a culminância sendo realizada no dia 22 de novembro. Ele existe há 13 anos e envolve as disciplinas história, geografia e o setor de orientação pedagógica.

O projeto contou com a elaboração de cartazes, jogos, slides, barracas gastronômicas, teatros de bonecos, desenhos, resumos, além de caracterização de personalidades históricas que valorizam a composição étnica afro-indígena.

Nas turmas de 8° ano, ele abordou as lendas folclóricas africanas e indígena, que deram origem a formação sociopolítica, econômica e cultural do povo brasileiro. Cada turma através da arte de contar histórias, recebeu uma lenda afro-indígena através de um sorteio e deste modo, dividindo a turma em grupos, abordou por meio de exposições de cartazes, banners, pinturas, dança, teatro, explicações orais (contando histórias), formulando jogos temáticos (cruzadinha, caça palavras, quiz, trilhas, jogo da memória), a produção da lenda no projeto afro-indigena.

As turmas de 9° ano produziram uma barraca gastronômica, com comidas típicas da cultura afro-indígena brasileira. Além de trabalhar o empreendedorismo, o lucros das vendas do que foi produzido pelos estudantes, foi revertido para os mesmos financiarem as comemorações da formatura. 

E na culminância, o projeto contou também com o desfile da beleza afro-indígena brasileira, premiando os ganhadores e ganhadoras até o terceiro lugar, que teve a participação de cerca de 30 estudantes do matutino e vespertino do 6º ao 9º anos, organizado pela orientadora Ana Freire e pela professora de história Tatiane Brunes Santos.

Ao final, todos saem ganhando, como atesta Tatiane. “Além do conhecimento teórico que os(as) estudantes adquirirem durante todo o processo de produção do projeto, ele ensina a todos(as) discentes o quanto é valoroso trabalhar o empreendedorismo, pois ao fazer a venda dos produtos, eles aprendem a dividir o lucro final, de forma cooperativista. Bem como auxiliam os estudantes com notas baixas durante o semestre a melhorar o seu desempenho avaliativo. Além disso, como é um trabalho árduo, eles se sentem mais fortes e valorizados, porque montar um projeto com barracas, ornamentação e vendas, é cansativo. Mas ao final, o índice de estudantes que ficariam em recuperação diminui muito, por causa da pontuação de ações como essas feitas nas escolas”.

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