STIU/DF convoca mobilização em defesa da Eletrobrás

Para defender a maior distribuidora de energia elétrica do país contra a privatização, o Sindicato dos Urbanitários de Brasília (STIU/DF) convoca os eletricitários para intensificarem a luta em defesa da Eletrobras. Nesta sexta-feira (11), a categoria participará de um seminário que visa alertar trabalhadores e sociedade sobre os riscos da entrega da Estatal ao setor privado. O evento acontece às 10h, no Plenário 3 da Câmara Federal e é promovido pela comissão especial da Casa que analisa o PL 9463/18, do entreguismo da nossa energia.
Para o debate, estão confirmados os seguintes nomes:
– diretor de Distribuição da Companhia Energática de Brasília (CEB) Mauro Martineli;
– representante do sindicato dos Urbanitários no DF, Ikaro Chaves;
– representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários, Fabíola Latino Antezana;
– representante do movimento dos atingidos por barragens;
– ex- Ministro de Minas e Energia Nelson Hubner;
– professor de Finanças Públicas da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli.
Já na quinta-feira (17), o sindicato realizará uma aula pública em frente à estação Furnas de Samambaia, às 7h30. Além dessas atividades, diversas mobilizações serão elaboradas nos próximos dias.
A categoria tem feito um grande enfrentamento contra a privatização imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Esta semana, a Comissão Mista da Medida Provisória (MP) 814/17, que possibilita a privatização das seis distribuidoras de energia elétrica controladas pela Eletrobras, aprovou, por 17 votos a 7, o texto principal do relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ).
De acordo com a secretária de Política Externa do Sindicato dos Urbanitários do Brasília (STIU/DF), Fabiola Latino Antezana, a medida é um retrocesso social e representa inúmeros prejuízos aos trabalhadores. A dirigente explica que, o objetivo da proposta é justamente arrecadar para o governo R$ 300 mil reais, ou seja, cada estatal será entregue pelo valor irrisório de R$ 50 mil, sem nenhum passivo. Além de entregar riquezas à preço de banana, a privatização significa que os funcionários poderão perder seus empregos e receber bem menos do que lhes é de direito.
“Esta MP prejudica empresa, consumidores e trabalhadores e, especialmente, aos eletricitários da Eletronorte, que esta prestes a ser vendida. A privatização significa prejuízos irreparáveis para todos, por esse motivo, devemos intensificar ainda mais essa luta. Conclamamos todos os trabalhadores e eletricitários a engrossarem a luta contra o entreguismo”, conclamou.