Funcionalismo organiza pressão total para barrar ataques ao serviço público
Servidores públicos federais se reuniram nessa quarta-feira (10) e decidiram jogar peso total nas manifestações contra o PLP 257 e a PEC 241 que, juntas, desmontam o serviço público, detonam os servidores e contemplam uma concepção de Estado neoliberal, privatista e entreguista. No encontro, foi definida uma agenda promissora, que se estende até o início de setembro e tem como objetivo barrar a avalanche de projetos e propostas que derrubam os direitos trabalhistas e sociais conquistados até hoje.
No dia 16 de agosto, os servidores públicos se somarão ao Dia Nacional de Luta em Defesa da CLT, dos Direitos Trabalhistas e da Previdência Social, programado pela CUT e outras centrais sindicais, em todos os estados. De acordo com o dirigente nacional da CUT, Pedro Armengol, liderança nacional dos servidores públicos federais, “neste dia, o foco do funcionalismo será no combate ao PLP 257 e à PEC 241”.
Armengol ainda afirma que também está sendo organizada uma caravana dos servidores públicos de todo Brasil a Brasília. A atividade, deliberada na reunião dessa quarta-feira (10), tem indicativo para ser realizada provavelmente no final de agosto. “A ideia é realizar uma espécie de acampamento, com duração de, em média, uma semana”, afirma. A data da atividade será fechada na próxima semana, quando o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) voltará a se reunir.
A construção da greve geral também faz parte do calendário de luta dos servidores públicos federais. “Vamos acompanhar o calendário das centrais sindicais e acreditamos sim na força da greve geral, desde que ela seja feita pelo conjunto da classe trabalhadora”, avalia o dirigente cutista.
Na mira dos servidores
O PLP 257/2016 prevê a renegociação da dívida dos estados e do Distrito Federal com a União condicionada a limitações orçamentárias que prejudicam gravemente o servidor e o serviço público. Após dezenas de manobras entre o Palácio do Planalto e o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados aprovaram a proposta na madrugada dessa quarta-feira (10), no plenário da Casa. O PLP 257 deverá chegar ao Senado com pedido de urgência e, por isso, seguir direto para votação no plenário da Casa.
A PEC 241 também tem como pano de fundo o desmantelamento do Estado, já que estabelece novo regime fiscal no país, congelando gastos públicos por 20 anos e acabando com as vinculações constitucionais de investimento em saúde e educação. A Proposta de Emenda à Constituição foi aprovada nessa terça-feira (9) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, por 33 votas a favor e 18 contra. Será criada uma comissão especial para analisar o mérito da proposta e, em seguida, ela irá ao plenário para votação em dois turnos, sendo necessários 308 votos para aprovação.
Com informações da CNTE
No dia 16 de agosto, os servidores públicos se somarão ao Dia Nacional de Luta em Defesa da CLT, dos Direitos Trabalhistas e da Previdência Social, programado pela CUT e outras centrais sindicais, em todos os estados. De acordo com o dirigente nacional da CUT, Pedro Armengol, liderança nacional dos servidores públicos federais, “neste dia, o foco do funcionalismo será no combate ao PLP 257 e à PEC 241”.
Armengol ainda afirma que também está sendo organizada uma caravana dos servidores públicos de todo Brasil a Brasília. A atividade, deliberada na reunião dessa quarta-feira (10), tem indicativo para ser realizada provavelmente no final de agosto. “A ideia é realizar uma espécie de acampamento, com duração de, em média, uma semana”, afirma. A data da atividade será fechada na próxima semana, quando o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) voltará a se reunir.
A construção da greve geral também faz parte do calendário de luta dos servidores públicos federais. “Vamos acompanhar o calendário das centrais sindicais e acreditamos sim na força da greve geral, desde que ela seja feita pelo conjunto da classe trabalhadora”, avalia o dirigente cutista.
Na mira dos servidores
O PLP 257/2016 prevê a renegociação da dívida dos estados e do Distrito Federal com a União condicionada a limitações orçamentárias que prejudicam gravemente o servidor e o serviço público. Após dezenas de manobras entre o Palácio do Planalto e o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados aprovaram a proposta na madrugada dessa quarta-feira (10), no plenário da Casa. O PLP 257 deverá chegar ao Senado com pedido de urgência e, por isso, seguir direto para votação no plenário da Casa.
A PEC 241 também tem como pano de fundo o desmantelamento do Estado, já que estabelece novo regime fiscal no país, congelando gastos públicos por 20 anos e acabando com as vinculações constitucionais de investimento em saúde e educação. A Proposta de Emenda à Constituição foi aprovada nessa terça-feira (9) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, por 33 votas a favor e 18 contra. Será criada uma comissão especial para analisar o mérito da proposta e, em seguida, ela irá ao plenário para votação em dois turnos, sendo necessários 308 votos para aprovação.
Com informações da CNTE