XII Circuito de Ciências das escolas públicas do DF

Escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram do XII Circuito de Ciências, que contempla os ensinos fundamental e médio, e 11ª Plenarinha, apenas para educação infantil. A atividade foi realizada no dia 03 de outubro, na Escola Classe 502 do Itapoã. Ao todo, 42 projetos foram inscritos.

O Circuito de Ciências das Escolas Públicas do DF é uma importante política pública educacional de incentivo à produção e à divulgação científica, tecnológica e cultural. Constitui-se como atividade pedagógica com significativo potencial inovador do ensino, do desenvolvimento crítico e criativo, da aprendizagem e da compreensão da prática científica no ambiente escolar.

Professora de Atividades e atuando no apoio pedagógico da Escola Classe 502 do Itapoã, Márcia Abreu explica que o Circuito tem o objetivo de promover e difundir a cultura científica mediante estímulos à iniciação científica, tecnológica e inovação. Dessa forma, estimula a percepção da escola a manter uma relação dialógica com a sociedade. “Igualmente, constitui oportunidade de aprendizagem e entendimento sobre as etapas de construção do conhecimento científico mediante planejamento, elaboração e desenvolvimento de projetos com embasamento científico. Promove, ainda, o incentivo à cultura investigativa, à criatividade, à reflexão, à capacidade inventiva e desperta vocações”.

 

Plenarinha

Os(as) alunos da educação infantil e do 1º ano do ensino fundamental também participaram do XII Circuito de Ciências. A Plenarinha ocorreu no dia 03 de outubro, na Escola Classe 502 do Itapoã, onde várias escolas públicas se reuniram para expor os trabalhos.

Este ano o tema trabalhado foi Identidade e Diversidade na educação infantil, sou assim e você como é?, um tema de grande relevância, uma vez que no DF é presente a mistura de várias regiões brasileiras. Cada professor(a) trabalhou a diversidade nas áreas artística, musical, alimentícia e fotografia. “O projeto Um mar de Aventuras possibilitou aos estudantes conscientização a respeito da preservação do meio ambiente, e as formas conscientes que as pessoas podem utilizar a natureza em seu cotidiano. Foi possível alcançar uma aprendizagem efetiva com o uso de um filme, que pertence ao repertório cultural dos alunos. Por meio de atividades práticas e em equipe, os alunos utilizaram materiais recicláveis para confeccionar animais marinhos, barcos, bússola, etc. Além disso, foi possível trabalhar com conteúdos que fazem parte do momento de vida escolar dos estudantes e prepara-los para atividades que demandem desenvoltura em equipe e em público”, explica a professora Ana Karolina dos Anjos Braga.

Na área artística o auto desenho foi trabalhado no intuito da criança identificar suas características pessoais e perceber que cada um tem o seu jeitinho. Na musical as cantigas de roda contribuíram para o aprendizado da cultura popular presente nos estados brasileiros.

“Também foi trabalhada a diversidade em diferentes alimentos que tem diversos nutrientes que o nosso corpo precisa. O livro “Lápis cor de pele” também teve espaço, levando as crianças a perceberem que cada pele tem sua cor, rompendo as barreiras do preconceito; os olhos de algumas crianças foram fotografados, fazendo com que elas percebessem as diferenças até em nosso olhar; e pinturas de telas com crianças de mãos dadas foram produzidas, representando a união contra qualquer tipo de descriminação”, finaliza a professora da Escola Classe 502 do Itapoã Parque, Pablyne Samara Barbosa Gobira.