Votação das MPs que retiram direitos ficou para esta quarta (13)

Na terça-feira (12), um acordo entre líderes na Câmara definiu que a votação da MP 664 deve ocorrer na quarta (13), ao mesmo tempo em que MP 665, já aprovada pelos deputados, deve ser analisada pelo Senado.  As MPs 664 e 665  são medidas provisórias que restringem o acesso ao auxílio doença, pensão por morte, seguro-desemprego, abono salarial, contra as quais se mobilizas a CUT e outras centrais sindicais.
Caso também passe pelos senadores, segue para sanção presidencial. Se houver alguma alteração, retorna para a Câmara para nova votação, mesmo caminho que a Medida Provisória 664 percorrerá.
Na manhã desta quarta (12), uma comissão formada pelas secretarias Geral Adjunta da CUT (Maria Godói Faria), de Relações do Trabalho (Graça Costa), da Mulher Trabalhadora (Rosane Silva), de Combate ao Racismo (Maria Júlia) e de Meio Ambiente (Jasseir Fernandes) da CUT, além da diretora Executiva Jandira Uehara, pressionarão os deputados e senadores a votarem contra as MPs.
Conforme destacou Maria Faria, o objetivo é fazer com que os parlamentares percebem o quão nocivas são essas medidas para a classe trabalhadora.
“Faremos esse corpo a corpo com os deputados, senadores, especialmente os líderes de bancadas para deixar claro que não concordaremos com qualquer medida que venha a prejudicar a classe trabalhadora, venha de onde vier, independente do governo ou partido”, ressaltou.
Mais uma comissão – Com o mesmo texto do PL 4330, aprovado pela Câmara em abril, o PLC 30/2015 (Projeto de Lei Complementar) tem recebido um tratamento diferente no Senado.
Ao contrário dos deputados, os senadores acataram ampliar o diálogo e o texto será submetido a mais uma comissão, a de Ciência e Tecnologia.
Além dessas, o tema será apreciados pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania, pela de Assuntos Econômicos, de Direitos Humanos e Legislação Participativa e de Assuntos Sociais.
Também no Senado, uma audiência pública está marcada para a qunta-feira (14), às 9h, no auditório Petrônio Portela.