Volta às aulas: 46% dos estudantes e professores pegariam covid-19 em três meses

A revista Brasil Atual mostra que, em São Paulo, o plano de Dória para volta às aulas não tem como garantir a segurança de estudantes e professores. A constatação é de um estudo de pesquisadores de três países

Mesmo com todos os protocolos de segurança sendo seguidos, a volta às aulas em São Paulo causaria contaminação por covid-19 em até 46,35% dos estudantes e professores após 60 dias letivos. Isso considerando apenas estudantes dos ensinos fundamental e médio. Mesmo seguindo as regras estabelecidas pelo governo de João Doria (PSDB), de até 35% dos alunos participarem das atividades presenciais de cada vez. E partindo de apenas uma pessoa infectada. A projeção é o resultado de um estudo com simulação do contágio pelo novo coronavírus, realizado por pesquisadores de sete universidades de três países.

Os testes consideraram que a maioria das pessoas respeitaria as regras de higiene, o uso de máscaras e o distanciamento social de 1,5 metro. E que só haveria três cruzamentos entre elas por dia: na entrada, na saída e no recreio. O que seria um cenário de cuidado muito maior do que o que deve ser realizado no dia a dia.

Foi considerada uma volta às aulas com 307 pessoas no ambiente escolar, entre estudantes, professores e outros trabalhadores da educação. Mesmo que a maioria das pessoas respeitasse os protocolos de higiene e distanciamento, uma única pessoa infectada no ambiente levaria à contaminação de 46,35% das pessoas, em 60 dias de aula – cerca de três meses. Destes, 0,3% poderiam ir à óbito. “O risco de uma dinâmica de infecção generalizada no ambiente escolar é elevado, mesmo que a partir de apenas um agente infectado”, destacam os pesquisadores.

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