29 de agosto | Dia da Visibilidade Lésbica
O Dia da Visibilidade Lésbica é celebrado desde 1996, data do 1o Senale (Seminário Nacional de Lésbicas), realizado no Rio de Janeiro. Em 2014, o Senale passou a se chamar Senalesbi, para incluir as mulheres bissexuais.
A reivindicação por visibilidade não é à toa. As mulheres lésbicas sofrem uma opressão específica, para além de serem mulheres, que é pela sua sexualidade. A opressão se intensifica ainda mais quando são negras.
Essa opressão se verifica, por exemplo, em situações de discriminação no mercado de trabalho e na violência a que estão expostas nos espaços público e privado. Por isso, algumas das principais reivindicações das mulheres lésbicas são o combate à violência, à lesbofobia e ao lesbocídio; a busca por direitos e dignidade; e pelo livre exercício da sua sexualidade.
O objetivo da data é fortalecer essas pautas. Ao se organizarem politicamente, as mulheres lésbicas demandam visibilidade e respeito não só da sociedade geral, mas também dos outros movimentos sociais.
A escola, como sabemos, é um espaço privilegiado de questionamento das opressões, pois pode contribuir muito para a reflexão e o pensamento crítico, bem como para o respeito, o acolhimento e a valorização da diversidade.
Educar para a igualdade é um compromisso importante do Sinpro, e essa é uma forma importante de afirmar a celebração ao Dia da Visibilidade Lésbica!
Lesbofobia é crime!
Avanços em marcos legais são importantes para as mulheres lésbicas, como a Lei Maria da Penha – que faz menção à orientação sexual; à possibilidade de mulheres lésbicas se casarem no civil; e ao amparo legal para reprodução assistida – e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019 – que aprovou equiparar a LGBTQIA+fobia (que é caracterizada pela discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) à lei de racismo (lei 7716/1989), até que o Congresso Nacional aprove uma legislação específica.
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