Vigilantes mantêm greve

Em assembleia realizada na noite desta segunda (5), trabalhadoras e trabalhadores vigilantes do DF deliberaram pela manutenção do movimento paredista. A greve, que está em seu sétimo dia, é pela manutenção da convenção coletiva definida pela Justiça do Trabalho em 2017 e o justo reajuste salarial de 3,1%.
“A quebra dos acordos está sendo motivada por brechas abertas pela contrarreforma trabalhista do golpista Michel Temer, que fere de morte os direitos da classe trabalhadora e enfraquece as relações de trabalho”, alerta o presidente do sindicato da categoria (Sindesv/DF).
Outra consideração feita pela direção do Sindesv é quanto aos ataques à organização sindical. “Querem enfraquecer nossa unidade e assim forçar a baixa nos salários e a retirada de direitos duramente conquistados ao longo de anos de luta”, explica o dirigente.
Ataque aos direitos
O sindicato denuncia que as empresas já começaram a cumprir as ameaças feitas aos trabalhadores e suspenderam o pagamento do plano de saúde. Mas, Quadros garante que essa atitude hostil não intimida a categoria. “Eles tentaram nos coibir, mas deram ‘um tiro no pé’, pois essa medida causou um efeito contrário entre @s vigilant@s e nos encorajou a permanecer na luta”, garantiu o sindicalista.
Nova assembleia
Uma nova assembleia está prevista para às 17h desta terça (6), no estacionamento do Conic, e, segundo o sindicato, caso não haja recuo na intransigência dos patrões, os trabalhadores e trabalhadoras vigilantes do Distrito Federal permanecerão de braços cruzados.