Veja dicas do CNJ para se proteger do golpe do “falso advogado”

 

O golpe do “falso advogado”, que prejudica professores(as) e orientadores(as) educacionais, atinge também trabalhadores(as) de outras categorias. Com a onda de casos desse tipo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou orientações para que a população possa se proteger.

Uma das principais dicas do CNJ é: ao receber qualquer mensagem solicitando pagamento ou transferência para liberação de crédito judicial, não se deve realizar o pagamento. Em seguida, a pessoa deve entrar em contato diretamente com seu advogado ou escritório de advocacia por meio de canais oficiais previamente conhecidos. 

No caso de tentativas de golpe relacionadas a ações do Sinpro, é essencial entrar em contato com a assessoria jurídica da entidade. O Sindicato ainda reforça que não solicita pagamentos para a liberação de precatórios.

“É importante que a gente siga as instruções do Sinpro e do CNJ para que não tenhamos mais prejuízos com golpes. Estamos à disposição para sanar qualquer dúvida”, alerta o diretor do Sindicato Dimas Rocha.

O golpe

No golpe do “falso advogado”, os criminosos se passam por advogados ou representantes de escritórios de advocacia para enganar e extorquir dinheiro de beneficiários de supostos créditos judiciais. Os golpistas entram em contato por meio de diferentes números de telefones (fixos e celulares) e solicitam transferências de valores, especialmente via PIX, para a “liberação” de recursos financeiros. 

Para dar credibilidade à fraude, os criminosos utilizam informações pessoais da vítima, como nome completo e CPF, além de mencionar nomes de advogados reais e números de processos.

Nos golpes aplicados em professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino, os criminosos se passam por funcionários do escritório Resende Mori Hutchison Advocacia e Ribeiro e Guedes Advogados (que prestam serviços ao Sinpro).

 

Confira as dicas do CNJ de como se proteger:

 

 

Verifique a identidade: Entre em contato diretamente com o advogado ou escritório pelos canais oficiais;

Não realize pagamentos sem confirmação: Antes de transferir qualquer valor, certifique-se da autenticidade da solicitação;

Cuidado com mensagens suspeitas: Desconfie de pedidos urgentes vindos de números desconhecidos;

Confirme pessoalmente: Sempre que possível, vá ao escritório do advogado para validar informações;

Denuncie: Se for alvo de um golpe, registre um boletim de ocorrência e informe a OAB. 

 

Edição: Vanessa Galassi