Trabalhadores da CEB entram em greve na próxima segunda (6/11)

A partir da segunda (6/11), os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia Energética de Brasília (CEB) cruzarão os braços por tempo indeterminado e só retornarão aos postos de trabalho quando a empresa apresentar uma proposta que atenda suas reivindicações. Essa foi a resposta da categoria diante da postura inflexível da organização nas negociações da Campanha Salarial de 2017.
Pela proposta da empresa, o reajuste de salários seria dividido por faixa salarial. Para salários de até R$ 10 mil, o acréscimo seria de 60% da inflação (índice INPC), estimado em aproximadamente 2% no período de 1º de novembro de 2016 a 31 de outubro de 2017. Para salários de R$ 10 mil até R$ 15 mil, o reajuste proposto pela CEB era de 40% do INPC. Salários acima de R$ 15 mil, 30%.
“A empresa insistiu em manter a mesma proposta que havíamos rejeitado. Além disso, queria retirar benefícios, como o tíquete-natalino. Para combater todos esses retrocessos, não tivemos outra opção a não ser cruzar os braços”, disse o diretor do Sindicato dos Urbanitários no Distrito federal, José Edmilson.
A categoria reivindica reajuste salarial linear de R$ 1,2 mil, além da recomposição do INPC relativo às datas-bases de 2014/15 e 2015/16. Outros pontos, como a manutenção das cláusulas sociais do último ACT, também são pleiteados.