SUPERLOTAÇÃO DE SALAS DE AULA PREJUDICA ESTUDANTES E PROFESSORES(AS)

O problema da superlotação das salas de aula, que vem se agravando ano após ano principalmente sob o governo Ibaneis, compromete não apenas a proposta pedagógica da escola, mas sobretudo a aprendizagem de crianças e jovens, tanto por não permitir aos(às) professores(as) um acompanhamento de forma mais personalizada de seus(suas) alunos(as) quanto por oferecer a todos(as) um ambiente desconfortável, desestimulante, pouco acolhedor.

O Sinpro intensifica a luta contra a superlotação nas salas de aula. Convidamos professores e professoras (efetivos(as) e do contrato temporário), além de orientadores(as) educacionais a, juntos, denunciarmos o descaso de Ibaneis e Hélvia com a educação, em mais uma etapa de sua campanha.

Foram confeccionadas placas para denunciar a superlotação nas salas de aula. Solicite à diretora ou ao diretor do Sinpro que atende a sua escola uma placa, escreva com pincel de lousa o número ideal de alunos da sua turma e quantos existem de fato. Tire uma foto da placa presa perto da porta da sua sala de aula e envie a imagem (com o nome da escola, regional, e a turma em que você leciona) para imprensa@sinprodf.org.br

A região de São Sebastião, por exemplo, tem 28 unidades escolares, sem contar a UISS (Unidade de Integração de São Sebastião). Nas escolas, o número de profissionais em regime de contrato temporário varia de 80% a 100% do total de regentes de classe. Há escolas em que apenas o corpo gestor é de efetivos(as).

Por outro lado, sobram estudantes em São Sebastião. E sobram, mesmo: a lista de espera da regional de ensino é uma das maiores do Distrito Federal: cerca de 200 crianças fora do sistema de matrículas. Se considerarmos a lista de espera de cada uma das 28 escolas locais, esse número tende a ser bem maior – e as aulas já começaram há quase dois meses.

Basta de descaso! Reduzir o número de estudantes por turma e encaminhar com urgência as nomeações do concurso de 2022 é fundamental para fortalecer a escola pública! A qualidade do ensino para investir no futuro das nossas crianças e adolescentes depende disso!

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