Sinpro compartilha experiências no 11º Encontro de Aposentados da CNTE
O Sinpro foi uma das entidades protagonistas do 11º Encontro Nacional de Aposentados e Aposentadas da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), realizado de 10 e 13 de fevereiro, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Durante o evento, trabalhadores(as) aposentados(as) da educação de 24 unidades da Federação definiram as principais reivindicações e trocaram experiências de luta e de profissão.
A delegação do Sinpro compartilhou suas experiências de luta e colaborou na construção da Carta de Bento, documento final que reúne as demandas coletivas. O documento será divulgado em breve. Além de abordar a atual conjuntura nacional e a situação da Previdência Social, a Carta traz as preocupações dos(as) participantes, que discutiram a urgência de políticas públicas voltadas à população com mais de 60 anos.
A comitiva do Sinpro contou com a participação dos(as) dirigentes Consuelita Oliveira, Chicão, Fátima de Almeida, Joana Darc, além de Enóquio Sousa Rocha e Marizeth Ferreira Albernaz, ambos do Conselho Fiscal. Elineide Rodrigues, coordenadora da Secretaria de Assuntos de Aposentados do Sinpro, reforçou os pontos-chave da Carta de Bento e destacou a necessidade de continuar a luta contra a retirada de direitos e a redução do poder aquisitivo das aposentadorias.
Ela destacou, dentre outros temas, a realização do tradicional Encontro Ampliado das Aposentadas e Aposentados do Sinpro, a ser realizada no dia 12 de março deste ano. Ela informa que a segunda conferência será o momento também do lançamento da Cartilha Interativa 50+, que abordará vivências e direitos dessa importante parcela da categoria.
Rosilene Corrêa, dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e ex-diretora do Sinpro, ressaltou a relevância dos encontros promovidos pela CNTE para a categoria. “Os encontros que a CNTE promove são muito importantes, sobretudo, porque é o momento e a forma em que as aposentadas e os aposentados da nossa categoria têm a certeza de que fazem parte, são protagonistas, e que não estão vivendo uma etapa da vida em que algo se encerrou. Somos estratégicos. Então, esses momentos servem para muita troca”, afirmou.

Ela compartilhou sua experiência ao vivenciar a aposentadoria, tanto como dirigente sindical quanto como aposentada da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF). “Na participação em encontros como este e na convivência com as lutas diárias do movimento sindical, há uma troca grande e uma força muito presente, além da consciência de que precisamos permanecer organizados na defesa de nossos direitos. Olhando para trás, sabemos que chegamos até aqui porque fizemos muito, e isso não significa que não temos mais o que fazer. Muito pelo contrário”, disse.
A dirigente disse, ainda, que, “para além da sensação de dever cumprido, o momento é de despertar para este novo ciclo da vida com a certeza de que a luta continua”. “Continuamos sendo importantes. Além dos autocuidados que precisamos ter, temos de assumir este momento em que nos encontramos”, concluiu a dirigente da CNTE.
A Carta Bento será divulgada em breve*
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