Sinpro repudia tentativa de homicídio contra Cristina Kirchner e reafirma a defesa da democracia

O Sinpro-DF se solidariza com o governo argentino e se une às lideranças sindicais, populares e públicas do Brasil e da América do Sul em repúdio à tentativa de assassinato da vice-presidente, Cristina Kirchner.

 

O atentado ocorreu na noite dessa quinta-feira (1º/9), quando a vice-presidente chegava, com sua comitiva, em sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. Um homem identificado como o brasileiro Fernando Sabag Montiel, 35, aparentemente tentou disparar contra ela. Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento de diversos ângulos.

 

Entendemos que Cristina Kirchner é mais uma vítima da perseguição nazifascista e terrorista que tem ocorrido de forma atípica no Brasil e excepcional nos países sul-americanos e no mundo inteiro. Há algum tempo, temos assistido, com preocupação e repúdio, um crescimento exorbitante de ações terroristas e autoritárias de grupos oportunistas que não querem respeitar as divergências e a diversidade, e, agem como se fossem donos do mundo, não aceitam e se recusam a conviver nas sociedades democráticas.

 

Essas pessoas, grupos e organizações criminosas se proliferam assustadoramente, como nunca antes, na América do Sul, e têm ameaçado, cotidianamente, o Estado democrático de direito no Brasil e no mundo. Isso, no entanto, não nos intimida. Acreditamos e confiamos nos poderes institucionais capazes de identificar e reprimir o terrorismo e de punir mentores, executores e culpados.

 

O Sinpro se une a todo o movimento sindical, social e popular, bem como às lideranças sul-americanas e brasileiras, e exige que o autor dessa tentativa de assassinato sofra todas as consequências legais. A violência e o ódio político que têm acontecido diariamente no Brasil e nos países sul-americanos são estimulados por esses grupos nazifascistas neoliberais e têm feito, quase que diariamente, muitas vítimas.

 

Recentemente, em Foz do Iguaçu, no Paraná, um desses fanáticos nazifascistas e fora da lei invadiram uma festa de aniversário privada e assassinou Marcelo Arruda, militante do Partido dos Trabalhadores (PT), que, antes de tudo, era um trabalhador e pai de família que tinha o direito constitucional de optar politicamente por qualquer partido e pensamento político. Isso mostra que é importante lembrar que o Brasil também tem vivido sobressaltos terroristas e ameaças à sua democracia, sobretudo, agora, nas vésperas das eleições democráticas de 2022.

 

O Sinpro alerta para o fato de que esses grupos terroristas insistem em intimidar a todos e todas e em ameaçar a democracia na nossa região. Nós nos unimos aos democratas do mundo e não toleramos e nem toleraremos violência e intolerâncias nas divergências políticas. Exigimos e cobramos respeito.