Sinpro repudia genocídio ocorrido na favela do Jacarezinho, no Rio

O preconceito, a discriminação e a desigualdade social, infelizmente, sempre fizeram parte da história do Brasil, e esta semana mais um exemplo disto foi escancarado para os quatro cantos do mundo. Na última quinta-feira (6) a polícia entrou na favela para fazer uma operação contra o aliciamento de menores e matou 25 pessoas.

O extermínio foi realizado mesmo após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibindo as invasões em favelas por forças policiais nesse período de pandemia. Mas tendo um governo federal que prega a intolerância, o desrespeito e o preconceito, o resultado, infelizmente, não poderia ser outro: o massacre de negros, favelados e muitos inocentes.

O assassinato de 25 pessoas na favela do Jacarezinho demonstra que a lógica genocida que domina o estado não é obra, apenas, de indivíduos perversos, mas uma política de Estado de extermínio da população negra, especialmente.

O Sinpro-DF repudia veementemente o genocídio registrado no Rio de Janeiro e defende o direito da população das favelas e, também, das periferias, a políticas de segurança cidadã e respeito aos direitos fundamentais. A garantia ao direito à vida, presente na Constituição Federal, deve estar presente em qualquer local, independente do seu nível econômico, e não ser oprimido por grupos criminosos ou agentes públicos que utilizam de uma prerrogativa dada pelo Estado para executar pessoas.