Sinpro repudia fim da EJA no Gisno e defende direito à educação para todos e todas

Está cada vez mais evidente a lógica do Governo do Distrito Federal de precarizar a educação pública para, em seguida, dar fim a programas essenciais à população e à democracia.

Em mais uma investida contra o direito humano à educação, o GDF enviou ao CED Gisno, na Asa Norte, ofício que solicita parecer da gestão e da comunidade escolar sobre o fechamento da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Essa é a única unidade escolar da Asa Norte que oferece a modalidade EJA noturno. Nela, estão trabalhadores e trabalhadoras que atuam profissionalmente próximo ao CED Gisno, mas moram em cidades distantes do centro do DF. São pessoas que não tiveram a oportunidade de permanecer no estudo regular porque, na maioria das vezes, precisaram ingressar cedo demais no mercado de trabalho para colocar comida na mesa, e agora retomam não só os estudos, mas o sonho com um futuro melhor.

Diante da realidade, o documento do governo demonstra o desinteresse do GDF com a educação pública e com a dignidade da pessoa humana. Consequentemente, o ofício enviado ao CED Gisno indica a intenção em dar fim à EJA na unidade. Caso contrário, a narrativa do governo seria de investimento, valorização e fortalecimento dessa e de todas as outras modalidades da educação pública.

Em defesa do direito humano à educação e consciente de que essa é peça-chave na construção de uma sociedade justa e democrática, o Sinpro repudia a investida do GDF no fechamento da EJA do CED Gisno e a precarização que o governo vem impondo à educação pública do DF.

Estamos em diálogo com a Secretaria de Educação e outros setores do governo para que a EJA noturno no CED Gisno seja mantida e, sobretudo, fortalecida. A oferta qualificada ao direito à educação é uma obrigação do GDF e um direito de todos e todas.

 

Diretoria Colegiada do Sinpro-DF

 

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