Sinpro repudia assédio praticado por PM em estudante do CED 3 de Sobradinho

A diretoria do Sinpro manifesta repúdio pela atitude de um sargento da Polícia Militar, que assediou uma estudante do Centro Educacional 3 de Sobradinho, uma das quatro escolas militarizadas no Distrito Federal. O sindicato repudia todo e qualquer ato de violência contra estudantes advindos de qualquer setor da sociedade, principalmente daqueles que deveriam proteger.

Além de expor o abuso de autoridade e de desrespeito para com uma mulher, o fato mostra claramente a face e os efeitos da militarização nas escolas públicas: o medo e o silêncio. Esta tem sido a realidade de todas as escolas que são militarizadas no Distrito Federal e em outras partes do Brasil.

No dia-a-dia, percebe-se a falta de clareza sobre o que ocorre dentro dessas unidades escolares, não conseguindo, inclusive, entrevistar estudantes e professores(as) sobre a rotina da escola no âmbito da militarização devido ao medo. O resultado são episódios como o de Sobradinho, que tendem a ser mais frequentes do que a sociedade imagina.

A Revista Poli, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), Unidade Técnico-Científica da Fundação Oswaldo Cruz, em uma extensa reportagem abordou o tema sob o título O ‘sentido’ da educação’, onde aprofunda o debate sobre a militarização de escolas públicas e todos os efeitos causados tanto na vida quanto no cotidiano de estudantes, professores e da comunidade escolar em geral.

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