Sinpro participa de reunião sobre fechamento do noturno do Gisno

O Sinpro, representado pelas diretoras Delzair Amâncio, Letícia Vieira e Thaís Romanelli, participou de uma reunião na noite de quarta-feira (24) para debater a possibilidade apresentada pela Secretaria de Educação do DF de fechamento do noturno do Gisno. O encontro reuniu estudantes, o diretor da escola, representantes da regional de ensino do Plano Piloto e a comunidade escolar.

Segundo o diretor da escola, Isley Marth, a regional comunicou o fechamento do Gisno durante uma reunião no último mês, sob o argumento de insuficiência de estudantes no noturno. Com o objetivo de impedir o fechamento da escola, os presentes propuseram iniciativas para aumentar o número de matriculados, impedindo assim que vários alunos fiquem sem o direito de estudar. “A grande maioria dos alunos não são moradores da Asa Norte, são trabalhadores do setor. A regional foi taxativa dizendo que o noturno vai fechar, mas vamos lutar para que isso não aconteça, uma vez que o Gisno presta grande benefício para a comunidade”, afirma Isley.

O direito a uma educação de qualidade foi um dos argumentos utilizados por Letícia Vieira durante a sua fala. Segundo a diretora, o Sinpro teve uma reunião com o coordenador da regional de ensino assim que soube da possibilidade de fechamento do Gisno. “Quando soubemos, nos colocamos à disposição para ajudar não somente os professores, mas para garantir que os moradores tenham uma educação pública de qualidade. Durante conversa com o coordenador, ele nos garantiu que aumentando o número de matrículas e de frequência, o Gisno não fechará”, afirmou Letícia.

A diretora Delzair Amâncio complementou a fala dizendo que lutar pela manutenção do Gisno é lutar pela educação, “pois aqueles que estudam aqui não tiveram condições, oportunidade ou possibilidade de estudarem”. “Educação é um direito de cada um e o Estado tem a obrigação de fornecer isso”, disse Delzair.

Uma das primeiras iniciativas elencadas pelos presentes foi a de buscar aqueles que desistiram do curso e incentiva-los a voltar. “Essa tarefa é de cada um. Depende de nós lutarmos para que o Gisno continue aberto à comunidade e oferecendo uma educação de qualidade, como tem sido em mais de 40 anos”, explicou a diretora Thaís Romanelli.

Na próxima quinta-feira, 19h, uma nova reunião será feita, dessa vez com o coordenador da regional de ensino do Plano Piloto, Álvaro Matos de Souza.