Sinpro lança plataforma para valorizar projetos educacionais de protagonismo das mulheres
A Secretaria de Mulheres do Sinpro lança nesta quarta-feira (12/2) a plataforma Mulheres. A ideia é fazer um repositório de projetos educacionais que discutam e valorizem as vivências e conquistas das mulheres em diversas áreas.
A Plataforma Mulheres é um site colaborativo, que receberá de professoras e orientadoras sindicalizadas seus projetos sobre o ensino de mulheres que se destacam nas áreas científica, social, artística, cultural, econômica e política. As titulares dos 40 primeiros projetos enviados receberão um exemplar do livro Prateleira do Amor, da psicóloga e pesquisadora de gênero da Universidade de Brasília (UnB) Valeska Zanello.
“A ideia do site é dar evidência para vidas e biografias de mulheres, para resgatar suas memórias e valorizar seus feitos. Queremos reunir, nesse site, uma coleção de práticas fundamentadas na perspectiva feminina. Os projetos que resgatam as contribuições, vivências e conquistas das mulheres tornam o ensino mais igualitário e ajudam a desconstruir estereótipos de gênero”, conta a coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sinpro, Mônica Caldeira.
“Nós sabemos que esses projetos existem nas escolas públicas do DF. Queremos reuni-los num único repositório para que essas boas ideias e boas práticas estejam ao alcance de toda a rede”, completa a diretora do Sinpro Regina Célia, que compõe a Secretaria de Mulheres do Sindicato.
Já Silvana Fernandes, que também integra a pasta de Mulheres do Sinpro completa: “observamos que o ensino do conteúdo curricular a partir da perspectiva feminina se traduz em elevação da autoestima nas estudantes, ao fomentar o respeito e a admiração a mulheres de relevo na história da humanidade”.
É lei
O site Mulheres vai ao encontro da Lei 14.986 de 2024, que inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a obrigatoriedade de abordagens fundamentadas nas experiências e nas perspectivas femininas nos conteúdos curriculares do ensino fundamental e médio. Essa mesma lei institui a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História no âmbito das escolas de educação básica do País, a ser realizada anualmente na segunda semana do mês de março.
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