Sinpro lança nova campanha: A culpa é dele. Fora, Bolsonaro!

O Brasil vive um dos momentos mais críticos da sua história, com a volta de índices que haviam sido banidos, exemplo da pobreza extrema. Atualmente, fruto da política neoliberal e da exclusão de políticas sociais por parte do governo de Jair Bolsonaro, 19 milhões de brasileiros(as) passam fome, uma realidade dura, triste e cruel.

Com o objetivo de mostrar esta dura realidade e cobrar providências do governo federal, a categoria aprovou, em Assembleia Geral, o Fora Bolsonaro!, que agora se transforma na campanha A culpa é dele. Fora, Bolsonaro!

O alastramento da fome no Brasil é reflexo do fim ou do esvaziamento de programas voltados para estimular a agricultura familiar e o combate à fome, além da defasagem na cobertura e nos valores do Bolsa Família. Todo este cenário tem provocado desalento e revolta, sentimentos que se contrastam com a esperança que a população brasileira vivia desde os anos 2000.

O reflexo de tudo isto motivou a ocupação da Bolsa de Valores de São Paulo no dia 23 de setembro. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto foi até o local para protestar contra a carestia e a fome provocadas pela política econômica aplicada por Paulo Guedes e Bolsonaro. Em um texto no Instagram, o MTST mostra que os lucros recordes dos bancos, o aumento de grandes fortunas e o surgimento de 42 novos bilionários no mesmo país onde a insegurança alimentar atinge mais de 116 milhões de pessoas e a fome já é uma realidade para mais de 19 milhões de pessoas precisa acabar.

Fome, carestia, desemprego, pobres mais pobres e ricos mais ricos são algumas faces do legado de mil dias de governo Bolsonaro. A realidade da insegurança alimentar, ou simplesmente fome, se traduz de muitas maneiras. Na nossa categoria, ela adquire formas desalentadoras. É aluno que não consegue prestar atenção à aula, com dificuldades de concentração, é aluno que vai para a escola só pra comer, aluno que desmaia porque não se alimentou.

É por tudo isto que os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais devem ir às ruas neste 2 de outubro, pelo Fora Bolsonaro?