Sinpro envia à SEEDF pontos-base para debater volta às aulas presenciais

Nesta quarta-feira (23), o Sinpro-DF enviou ao secretário de Educação do DF, Leandro Cruz, documento que analisa contextos e levanta problematizações e proposições necessárias para balizar um Plano de retorno às aulas presenciais “com segurança sanitária, pedagógica e psicológica para toda comunidade escolar”. No texto, o Sindicato reafirma a necessidade da imunização completa contra a covid-19 dos profissionais de Educação.

“Além da garantia das duas doses no braço para os educadores e educadoras, é preciso pensar em medidas estratégicas a serem tomadas para que os/as estudantes voltem às aulas com reais condições objetivas e estruturais para tal”, cita trecho do documento endereçado à Secretaria de Educação do DF.

Segundo a diretora do Sinpro-DF Rosilene Corrêa, embora o documento já tenha sido enviado à SEEDF, o material poderá sofrer alterações visando às necessidades da comunidade escolar. “O documento foi elaborado a partir de diversas consultas com gestores/as, professores/as e orientadores/as das escolas públicas do DF. É importante a gente alertar que o material continua aberto a novos pontos que eventualmente surjam, uma vez que é imprescindível considerar as diversas realidades da comunidade escolar.”

A necessidade da apresentação das proposições se deve ao anúncio do GDF para o possível retorno às aulas presenciais nas escolas públicas do DF no segundo semestre de 2021. “É defesa e vontade coletiva encontrar toda a comunidade escolar e voltar com as aulas presenciais. No entanto, é preciso organizar e planejar um Plano de Retorno que permita viabilizar a segurança de vida e de saúde para os cerca de 40 mil profissionais e meio milhão de estudantes”, afirma trecho do texto.

O documento do Sinpro-DF enviado à SEEDF totaliza seis páginas e apresenta 50 pontos a serem debatidos, além de vários questionamentos que precisam ser sanados. O primeiro ponto apresentado é a “consolidação das duas doses da vacina” contra a covid-19. Controle de fluxo de pessoas para evitar aglomeração; redução do tamanho de turmas; monitoramento da saúde de toda comunidade escolar; garantia das medidas de segurança sanitária; elaboração de instrumento claro quanto à política de substituições dos contratos temporários nesse período de crise; e cronograma de atividades para os/as profissionais que ainda não tenham tomado a segunda dose da vacina em agosto deste ano são algumas das questões apresentadas para balizar o Plano de retorno às aulas presenciais.

Todas as dimensões apresentadas no documento assinado pelo Sinpro-DF são balizadas em orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Fiocruz/Ministério da Saúde, da UNICEF e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O Sindicato aguarda a resposta da Secretaria de Educação do DF.

Acesse a íntegra do documento aqui e aqui

 
 

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