Sinpro-DF dá boas-vindas e deseja um excelente retorno às aulas

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. A frase do educador e Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, é a inspiração da carreira do Magistério para atuar na educação. A diretoria colegiada do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) resgata Freire para dar as boas-vindas a todos(as) os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais na volta às aulas virtuais, com o início da semana pedagógica, nesta quarta-feira (3/3) e aos(às) estudantes, com início dia 8/3 em retorno remoto.

 

“Desejamos um bom retorno às nossas atividades virtuais e lembramos que estamos em plena segunda onda da pandemia do novo coronavírus, sem uma política pública nacional e local de combate a essa peste e sem vacina – único mecanismo capaz de controlar a Covid-19 –, o que significa dizer que este será mais um ano de luta em defesa da vida, contra o retorno de aulas presenciais enquanto não houver segurança e condições estruturais e em defesa da vacinação”, lembra a diretoria.

 

Afirma também que até uma semana atrás o governador Ibaneis Rocha (MDB) insistia em retomar as aulas presenciais no dia 8 de março em pleno pico da segunda onda da Covid-19, colocando mais de meio milhão de pessoas em risco de morte. Ele não o fez por causa da pressão do Sinpro-DF e também porque o Distrito Federal e quase todas as demais 26 unidades da Federação decretaram lockdown por causa do colapso no sistema de saúde já com 100% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) lotadas com pessoas em estado grave de Covid-19. Nas últimas 24 horas, morreram 1.726 pessoas de Covid-19 no Brasil.

 

Por tanto, o ano letivo de 2021 se inicia, nesta quarta-feira (3), com uma imensa carga de responsabilidades e uma pauta de luta de nossa categoria extensa, que vai desde a defesa da vacinação e estruturação das escolas para um possível retorno presencial, contra a PEC Emergencial (PEC 186/2019) – que aprofunda a Emenda Constitucional nº 95/2016 e acaba com o Fundeb e estrangula financeiramente a educação pública brasileira; e contra a PEC 32/2020 (reforma administrativa), que acaba com os serviços públicos.

 

“Lembramos que a nossas vitórias terão o tamanho da nossa mobilização!

 

Sejam bem-vindos(as)!

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