SINPRO-DF: 37 anos de muita luta!

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O maior aprendizado é saber que juntos somos fortes
E o tempo passou rápido. De 1979, ano de fundação do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), até 2016 foi um pulo, mas no qual cabe uma longa história de luta, resistência e vitórias.
Uma história que se confunde com a da sociedade do Distrito Federal na busca incessante por liberdades, por democracia, por melhores salários e condições de trabalho, por ética na política, por respeito aos trabalhadores, por uma escola pública de qualidade para todos e todas.
Nada dessa história seria possível sem o empenho, o comprometimento e a consciência de classe dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais em torno de sua representação – o Sinpro-DF.
Mas, se há um tempo para lutar, há também um tempo para confraternizar. E a categoria do Magistério Público do DF sabe muito bem fazer as duas coisas.
Para celebrar os 37 anos dessa caminhada vitoriosa, o Sindicato promove uma grande festa para a categoria e seus convidados – no dia 12 de março, no Parque da Cidade (Praça das Fontes), a partir das 15h30.
A data reserva apresentações especiais de Beth Carvalho, Pato Fu e Arnaldo Antunes, além de um festival de food truck.
Será mais um dia para entrar na história da categoria, do Sinpro e do Distrito Federal. Um dia de muita festa para comemorar o espírito alegre e não menos combativo daqueles e daquelas que fazem do seu dia a dia motivo de transformação da sociedade por meio da Educação.
Participem!!! A festa é merecidamente para todos nós, trabalhadores e trabalhadoras!!!
Tomem nota:

  • >>> Show dos 37 do Sinpro-DF
  • >>> Dia 12 de março de 2016
  • >>> Parque da Cidade (Praça das Fontes), a partir das 15h30
  • >>> Apresentações de Beth Carvalho, Pato Fu e Arnaldo Antunes
  • >>> Festival de Food Truck

Juntos em 37 anos de luta
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Desde o início de Brasília, professoras e professores, orientadoras e orientadores se organizam para lutar por uma educação pública de qualidade. Em 1979 as lutas da sociedade pela democratização do país permitiram que as(os) educadoras(es) da capital federal fundassem o Sindicato dos Professores no DF, hoje consolidado como um sindicato de luta. Nesses 37 anos de história, o Sinpro se reafirma e se consolida como interlocutor no debate dos grandes temas da sociedade, com foco principal nas questões educacionais, nos níveis local e nacional.
Para 2016, como não poderia ser diferente, o Sindicato está preparado para novos desafios e combates. Incluem-se aí, especialmente, a luta contra o neoliberalismo – que avança sobre direitos – e pela manutenção do Estado de Direito democrático, inclusive com ações para que os direitos trabalhistas sejam respeitados, assim como os serviços e servidores públicos.
Por sermos uma categoria aguerrida, na mesma medida em que são os desafios, a nossa capacidade de união e combate é o que nos assegura e fortalece nas horas mais difíceis, como nos enfrentamentos que tivemos no ano passado em prol da valorização da carreira, das condições de trabalho e do cumprimento das leis que tangem o magistério público do DF.
Estes 37 anos são só o começo de muitos outros que virão com o Sinpro-DF e a categoria unidos e mobilizados por  avanços e novas conquistas!
Histórico de organização da categoria
15/10/1960 – Foi criada a Associação de Professores do Ensino Médio de Brasília (APEMB), tendo existência até o golpe militar de 1964.
8/12/1975 – Após 12 anos de silêncio e repressão, um grupo de 38 professores fundam a Associação dos Professores do DF (APDF).
20/09/1978 – A Associação recebeu o registro do Ministério passando a ser Associação Profissional dos Professores do DF (APPDF).
14/03/1979 – A APPDF recebe carta do Ministério do Trabalho autorizando a denominação de Sindicato dos Professores no DF, de acordo com artigo 515 da CLT.
Maio de 1979 – Intervenção federal no sindicalismo, destituição da diretoria eleita e instalação de uma junta interventora até a eleição e posse de nova diretoria em 21/07/80. A intervenção durou 9 meses.
37 anos depois… O Sinpro e a categoria docente se consolidam como interlocutores e lideranças que debatem os grandes temas locais e nacionais, com foco principal na luta pela valorização do magistério e por uma educação pública de qualidade para todos(as).
Lutas e conquistas
2000
– Aumento da GRC de 20% para 30%;
– Fim dos 6 anos sem reajuste.
2002
– 54 dias de greve;
– Reajuste de 10%;
– Retorno do pagamento do auxílio-alimentação;
– Manutenção do GT para cerca de 12 mil professores(as).
2003
– Reformulação do Plano de Carreira com a criação da GSE para os(as) orientadores(as);
– Criação do abono de R$ 59,87.
2004
– Implantação do 2º Plano de Carreira (lei 3.318/04);
– Reajuste de 11%.
2005
– 7 dias de greve;
– Retorno da progressão anual da carreira;
– Redução dos padrões de 31 para 25 na carreira;
– Inclusão da etapa de reajuste abril/2006 (5% de plano de carreira);
– Reajuste de 9,7% (que estava previsto no Plano de Carreira).
2006
– Reajuste salarial em março, abril e junho oriundo do Plano de Carreira (Lei 3.318/04);
– Lei que reajusta o tíquete-alimentação (escalonamento).
2007
– Reajuste linear de R$ 400 com a elevação da TIDEM (para 108%) e GARC (para 43%);
– Reestruturação do Plano de Carreira com incorporação total da GIC, Lei 4.075/07;
– Nova progressão horizontal estabelecendo tabelas de especialistas, mestres(as) e doutores(as);
– Redução de 20% de regência de classe com gozo a partir do 21º ano de regência.
2008
– Greve de advertência de 48h;
– Implantação do Plano de Carreira (Lei 4.075/07) com reajuste médio de 17,20%;
– Reposicionamento dos(as) professores(as) e orientadores(as) nos padrões;
– Regulamentação do Plano de Carreira, Lei nº 4075/07;
– Ampliação da licença-maternidade para 180 dias. (professora efetiva).
2009
– Reajuste de 5% do F.C.D.F.;
– Após 16 dias de greve, garantimos a manutenção do efeito do Art. 32 da Lei 4075/07, que previa reajuste de acordo com o índice do F.C.D.F. (Reajuste de 15,04%).
– Vitórias na Justiça para que a ampliação da licença-maternidade alcançasse as professoras de contratação temporária.
2010
– Reajuste de 10,04%;
– Fim da contrapartida do auxílio-alimentação;
– Conquista da segunda coordenação externa para professores(as) de Atividades.
2011
– Reajuste de 11,14%;
– Reajuste programado para 2012 de 2,69%;
– Reajuste de 54% do auxílio-alimentação (para R$ 304);
– Conquista da segunda coordenação externa para coordenadores(as) pedagógicos(as), professores(as) readaptados(as) e pedagogos(a)-orientadores(as) educacional(is).
– Publicação da Lei que amplia às professoras de contratação temporária, a licença-maternidade.
Após 52 dias de greve em 2012:
– Implantação do auxílio-saúde aos professores(as), orientadores(as) da ativa, aposentados(as) e pensionistas;
– Sancionada a Lei da Gestão Democrática: primeiras eleições em agosto.
– Garantia da integralidade da TIDEM na aposentadoria;
– Constitucionalidade do art. 15 do Plano de Carreira reconhecido pelo TJDF.
– Professores em regime de contratação temporária voltam a receber, na composição salarial, a TIDEM, que havia sido cortada desde o exercício de 2008.
2013
– Reestruturação do Plano de Carreira, Lei 5.105/13;
– Fim do conceito de exclusividade;
– Incorporação da TIDEM;
– Criação da GAPED;
– Regulamentação do Plano de Carreira;
– Reajuste do valor das aposentadorias proporcionais;
– Reajustes salariais em março e setembro;
– Reajuste de 22% do tíquete Alimentação (para R$ 373).
– Após ações vitoriosas do Sinpro na justiça, professoras de contratação temporária passam a ter direito a estabilidade provisória durante a gravidez.
2014
– Reajustes salariais de março e setembro;
– Reajuste do tíquete-alimentação para R$ 394,50;
– Convocação de mais de três mil professores concursados;
– Realização de concurso público para o cargo de Pedagogo-Orientador Educacional
2015
– Greve na primeira semana de aula.
– Reajuste salarial de março (5ª etapa do Plano de Carreira).
– Greve de 29 dias em outubro devido ao calote do reajuste de setembro.