Sinpro convoca a categoria para Greve Geral no dia 30 de junho

No dia 30 de junho, trabalhadores(as) de todo o Brasil darão uma nova demonstração de força, unidade e mobilização contra todo tipo de retrocesso e retirada de direitos. Contra a reforma trabalhista, a reforma da Previdência e por ‘Diretas Já!’, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Sinpro convocam os trabalhadores e a população do Distrito Federal para cruzarem os braços contra os terríveis prejuízos impostos pelas retrógradas medidas do governo ilegítimo de Michel Temer e para barrar o acelerado retrocesso nas conquistas trabalhistas e sociais. A paralisação nacional está sendo organizada por todos os sindicatos do país.
Os financiadores do golpe insistem em cobrar sua fatura e, mesmo em meio a tanta resistência popular, o ilegítimo Temer e seus aliados no Congresso Nacional se empenham na continuidade do desmonte do nosso Estado de Direito. O Brasil conquistou uma importante vitória no dia 20 de junho, quando os senadores integrantes da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), numa reviravolta que surpreendeu os governistas, rejeitaram por 10 votos contrários e 9 favoráveis o relatório ao projeto da reforma trabalhista (PLC 38/2017).
É diante deste cenário que todos e todas devem intensificar ações no combate ao retrocesso, alertando a sociedade quanto aos perigos dos projetos do governo ilegítimo – que retiram e atacam direitos da classe trabalhadora. “A mobilização deve ser cotidiana, conscientizando toda a classe trabalhadora sobre a importância da unidade, pressionando os parlamentares para que votem contra estes retrocessos e participando da Greve Geral, que representa a união dos trabalhadores de todo o país”, afirma a diretora do Sinpro, Rosilene Corrêa.
Greve Geral no dia 30 de junho (sexta-feira):
– Contra a reforma trabalhista;
– Contra o desmonte do serviço público;
– Contra o fim dos Mais Médicos;
– Contra a privatização das Estatais;
– Contra o fim dos concursos;
– Contra o aumento da idade mínima para se aposentar (65 anos para homens e mulheres);
– Contra o fim da aposentadoria rural;
– Contra o fim das férias de 30 dias;
– Contra o aumento da jornada de trabalho para 12 horas;
– Contra a redução do horário de almoço para 30 minutos;
– Contra o ‘negociado sobre o legislado’;
– Pela manutenção dos direitos da CLT;
– Contra o fim do Programa Farmácia Popular;
– Contra a escravidão no campo;
– Contra a anistia aos banqueiros;
– Fora Temer;
– Em defesa da democracia;
– Por eleições diretas.