Sinpro cobra isonomia para gestores(as) escolares em audiência na CLDF
A diretora do Sinpro Márcia Gilda afirmou durante audiência pública realizada nessa quarta-feira (26/2), na Câmara Legislativa do DF, que a isonomia da gratificação dos(as) gestores(as) das escolas públicas extrapola a questão financeira. “É um símbolo de valorização profissional”, disse.

“Desde 2007 somos carreira única, e precisamos ter a mesma gratificação da educação infantil ao ensino médio”, explicou Márcia Gilda. Os profissionais da educação no DF são regidos por uma carreira única, na qual é exigida a mesma formação para ocupação dos cargos de gestão. No entanto, as gratificações ainda variam entre diferentes segmentos.
De iniciativa do deputado Chico Vigilante (PT), a audiência pública que contou ainda com a participação de gestores escolares abordou o tratamento diferenciado do GDF quanto às diversas funções gratificadas no DF. Em 2023, foi concedido um reajuste de 25% para essas funções, exceto gestores(as) escolares. A categoria busca agora a extensão desse benefício.

“É com a nossa unidade junto com a participação de deputados e do governo que vamos conseguir trazer essa isonomia nas gratificações e aplicar o reajuste que foi dado a todas as funções gratificadas em 2023”, enfatizou Márcia Gilda.
“Não tem qualquer lógica que tenhamos tido reajuste das funções comissionadas ou das funções gratificadas aqui no Distrito Federal e que tenha se excluído a educação”, criticou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
O deputado distrital Chico Vigilante reiterou seu compromisso em continuar lutando pelo pleito até que seja alcançado. “Nós não vamos desistir e não vamos parar por aqui. Vamos insistir até sair, porque é justo. Não pode diretores e diretoras de escola continuar recebendo o que estão recebendo”, concluiu.

Edição: Vanessa Galassi.