Sinpro cobra do GDF mais respeito com as Oficinas Pedagógicas

Diretores do Sinpro, professores(as) que trabalham em Oficinas Pedagógicas e formadores(as) do Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (EAPE) que coordenam oficinas se reuniram na manhã desta quarta-feira (09) para debater problemas recentes e antigos, assim como pedir um olhar mais sensível para esse espaço de grande importância na educação pública do Distrito Federal. As Oficinas Pedagógicas vêm sofrendo com a falta de planejamento e de atenção por parte do governo do DF, ponto que tem trazido transtornos tanto para professores(as) que trabalham neste espaço quanto para estudantes.
Com 32 anos de existência, as Oficinas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) têm realizado um trabalho de sucesso na educação do DF. Hoje, o espaço de formação continuada está localizado nas 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) e tem como objetivo oferecer uma formação continuada voltada para o desenvolvimento de recursos lúdicos e posturas pedagógicas mais criativas, flexíveis e humanizadas, além de possibilitar a produção de materiais lúdico-pedagógicos como recursos didáticos que favoreçam os processos de ensino e aprendizado.
No governo Rollemberg, este espaço vem sofrendo com o descaso de algumas CREs e encontrado problemas diversos, que tem afetado diretamente seu desenvolvimento. A redução de muitos espaços de formação, além da indefinição de outros espaços; problemas na aquisição de materiais para os cursos desenvolvidos, que são usados na produção de materiais pedagógicos a serem usufruídos pelos estudantes nas escolas, o que, muitas vezes, dificulta e inviabiliza as atividades das Oficinas Pedagógicas nos cursos; e a falta de profissionais suficientes, de acordo com o número mínimo previsto em portaria de modulação das CREs, para continuar os atendimentos de forma satisfatória aos(às) professores(as) desta rede pública de ensino são alguns dos problemas enfrentados.
É inconcebível que este espaço, conquistado e garantido sob muita luta da categoria, não ganhe do GDF o respeito que merece, ainda mais pela importância que tem na busca por uma educação pública de qualidade. “O Sinpro defende todos os espaços de formação que contribuem para uma melhor qualidade de ensino, principalmente as oficinas pedagógicas, que são uma forma lúdica e criativa tanto para o professor quanto para a confecção de materiais didáticos para os alunos, facilitando a educação lúdica, criativa e de qualidade para estes estudantes. Desta forma o sindicato defende a manutenção destes espaços em locais adequados e com materiais suficientes para que as oficinas possam atender cada vez mais professores da rede”, avalia a diretora do Sinpro Gilza Camilo.
Não deixe de assinar a petição pública em defesa das oficinas pedagógicas.