Sinpro cobra compromisso de distritais com a categoria no caso da Previdência

Ao longo deste final de semana, o Sinpro fez uma série de ações com vistas a denunciar a tentativa do governo Rollemberg de mexer no dinheiro da aposentadoria dos servidores públicos para sanar problemas de gestão do GDF, ao mesmo tempo em que cobra dos deputados distritais respeito com a categoria docente.
Isso porque a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) está em vias de votar, a toque de caixa, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 122/2017, de autoria do GDF, que modifica o regime previdenciário do funcionalismo público do DF. No fundo, o PLC permite sacar o dinheiro do IPREV dos educadores para “liberar caixa” do GDF.
Por outro lado, a CLDF não exige que o governador pague as pecúnias da licença-prêmio dos aposentados, não obriga o governador a pagar a tabela salarial caloteada dos professores e misteriosamente não exige auditoria nas contas previdenciárias do GDF.
Assim, foram fixadas faixas em todas as regiões administrativas do DF, nos principais colégios eleitorais de cada deputado distrital, alertando para que digam “não” à iniciativa de Rollemberg. Da mesma forma, o sindicato reforçou a necessidade da paralisação das atividades nesta terça-feira (5/9) para acompanhar o desdobramento dos trabalhos na CLDF.
Carros de som também circularam – paralelamente à veiculação de vídeo e spots nas TVs e rádios, assim como nas redes sociais do sindicato – denunciando os riscos que uma alteração no regime de previdência pode causar aos servidores e ao próprio serviço público.
Resistência – O Sinpro ressalta a resistência da categoria frente à arbitrariedade do GDF de mandar arrancar as faixas. “Para cada faixa arrancada, colocaremos outras duas”, enfatiza o coordenador de Imprensa do Sindicato, Cláudio Antunes.
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