Sinpro busca apoio do MPDFT para garantir que a SEE cumpra os protocolos para um retorno presencial seguro na rede pública
Diante de todos os cuidados necessários neste momento de pandemia da Covid-19 e com a preocupação de evitar o aumento no número de infectados e de mortos, o Sinpro-DF enviou uma carta ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios solicitando a parceria do MPDFT para a volta às aulas presenciais na rede pública de ensino do Distrito Federal. Considerando as declarações do GDF de que o retorno às aulas presenciais se dará em agosto, é mais que necessário que as condições de segurança sejam garantidas para professores(as), orientadores(as) educacionais, estudantes e demais profissionais da educação.
A total falta de responsabilidade do GDF e do governo federal na construção de políticas para o combate à pandemia foi responsável pela morte de mais de meio milhão de brasileiros, 9 mil somente no DF. É importante salientar que menos de 30% da população do Distrito Federal tomou a primeira dose da vacina e que menos de 10% tomou a 2ª dose, fatores que trazem grande preocupação caso os procedimentos de segurança não sejam respeitados.
Esta é uma pauta comumente debatida com o governo, visto a preocupação com a categoria e com a comunidade escolar em geral, ponto que, infelizmente, ainda não tem sido providenciada. Atualmente nenhuma escola pública do Distrito Federal foi preparada com os equipamentos de proteção para receber a comunidade escolar, comunidade esta que soma mais de meio milhão de pessoas, boa parte delas em total estado de vulnerabilidade.
Reconhecemos o prejuízo pedagógico que o conjunto dos estudantes da rede pública de ensino estão sofrendo com o formato de aulas remotas, mas também alertamos para o perigo que é o retorno presencial sem os devidos EPI’s e sem que os profissionais da carreira magistério público do DF tenham sidos vacinados.
É diante de tudo isto que solicitamos esta parceria do MPDFT para que, juntos, possamos voltar, mas em segurança, não corroborando para que mais vidas sejam perdidas.
Clique aqui e confira a carta na íntegra.
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