Sindicalistas avaliam conquistas em Conferência Mundial
O primeiro dia do Conferência Mundial de Mulheres começou nesta quinta-feira(20) com um balanço sobre a situação das mulheres 32 anos depois da elaboração da convenção da ONU sobre a Eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres (1979) e 15 anos após Declaração da Plataforma de Beijing (1995). O encontro está acontecendo na Tailândia.A presidente da Internacional da Educação (IE), Susan Hopgood, destacou os marcos feitos na melhoria da condição da mulher na sociedade e os atuais desafios enfrentados pelas mulheres em todo o mundo.
“Estamos em uma posição para estimular a mudança para conseguir a transformação”, disse ela. ” Estamos na área de atuação certa, a Educação, e contamos com os sindicatos. Portanto, é nossa missão lutar pela qualidade de nossos sistemas de educação na política e na prática “, completou.
Fátima Silva, Secretária de Relações Internacionais da CNTE e vice-presidente do comitê regional da IE para a América Latina, participou do painel “Mulheres no Poder e na Política”. Fátima destacou as possibilidades das mulheres desempenharem cada vez mais cargos de liderança e citou o exemplo da eleição de Dilma Roussef, primeira mulher a ocupar a presidência da República do Brasil.
Os palestrantes apresentaram uma ampla variedade de questões relacionadas com a condição das mulheres no mundo atual. Todos concordam que os sindicatos podem fazer mais e que é essencial incluir os homens na luta. Tradições, religião e cultura foram citados frequentemente como principais obstáculos à igualdade de gênero. Também foi levantada a importância do papel das famílias de não perpetuarem estereótipos de gênero no ambiente doméstico.
(*Com informações da IE)