Servidores pressionam para que CLDF aprove ARO nesta quinta-feira (5)

Servidores da Educação e de outros ramos do funcionalismo público local participarão da sessão plenária da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (5), a partir das 14h, onde o projeto de lei que pede a Antecipação dos Recursos Orçamentários – ARO poderá ser apreciado.
Em reunião com os líderes dos partidos na Câmara Legislativa nessa quarta-feira (4), os representantes do Sindicato dos Professores do DF – Sinpro-DF foram informados de que, apesar de as comissões da Casa terem sido formadas ontem, há consenso de que o PL da ARO deverá ser prioridade máxima.
“Os líderes dos partidos afirmaram que não há divergência quanto ao projeto da ARO. O que estava faltando era que o GDF encaminhasse o texto à Câmara, e isso já foi feito. Agora vamos pressionar para que o PL seja votado imediatamente”, afirma a dirigente do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa.
Morosidade
Apesar do compromisso do GDF de que iria encaminhar o PL da ARO à Câmara Legislativa antes do início do ano legislativo (3/2), o projeto só chegou à Casa nessa quarta-feira (5). Durante a sessão solene que abriu os trabalhos da Câmara, nessa terça-feira (3), foi confirmado aos dirigentes sindicais de que o projeto já havia sido protocolado. Entretanto, até a manhã dessa quarta-feira (4), o PL ainda não havia saído do Palácio do Buriti.
Indignados com a falta de compromisso do GDF, os professores que participavam do apitaço pela imediata aprovação da ARO, na Rodoviária do Plano Piloto, na tarde dessa quarta-feira (4), durante a sessão ordinária externa da Câmara Legislativa, deixaram o local da manifestação e se dirigiram para a frente do Palácio do Buriti para pressionar o governador a cumprir o acordo feito em mesa de negociação com a categoria docente. O projeto de lei foi protocolado no início da noite dessa quarta-feira(4).
A Antecipação da Receita Orçamentária possibilita que o GDF quite de uma só vez as dívidas com os servidores públicos locais, que estão sem 13º salário, férias, horas-extras e outras pendências financeiras desde dezembro.