Servidores do Detran param e ampliam a greve do funcionalismo

Os servidores do Detran cruzam os braços nesta manhã de terça (27), em protesto contra más condições de trabalho e o não pagamento de reajustes salariais, previstos para novembro. A categoria junta-se a outras que estão paralisadas na capital federal, como os servidores da administração direta, da saúde e professores e trabalhadores da educação. A decisão do pessoal do Detran havia sido tomada em 19 de outubro, em assembleia realizada no prédio do órgão.
“Lutamos por melhorias, como mobiliário, cadeiras, ar-condicionado, coletes balísticos para fiscalização, treinamento, entre outros aparatos básicos para prestar o serviço à sociedade”, aponta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Detran (Sindetran), Fábio Medeiros. O GDF não negociou até o momento as revindicações da categoria, que combate o “calote” promovido pelo governador aos reajustes determinados em lei distrital.
Com a greve dos agentes do Detran, diversos serviços do órgão ficam comprometidos. Casos de vistorias, emissões de documentos, renovações de carteiras de habilitação, fiscalizações e demais atividades devem ser suspensas ou funcionar apenas de forma parcial. Logo cedo, dirigentes e militantes do Sindetran, com apoio e solidariedade de outras categoria, como dos dirigentes rodoviários e trabalhadores da limpeza pública, fizeram trabalho de convencimento nos principais órgãos do Detran.
O governo prometeu realizar uma reunião com líderes da categoria ainda pela manhã. O resultado das negociações será anunciado na assembleia marcada para a tarde, no estacionamento do órgão.