Servidores da UnB ratificam greve na abertura do 17º Congresso da categoria

Centenas de servidores técnico-administrativos da UnB participaram nesta terça-feira (11) de duas atividades importantes para a categoria: a assembleia de ratificação da greve, agendada para o dia 17 de março; e a abertura do 17º Congresso do Sintfub – Consintfub, que começou na própria terça-feira e segue até o dia 13 de março.
Greve
“Nossa greve tem como objetivo alcançar a vitória tanto em nível nacional, junto ao governo federal, quanto em nível local, junto à reitoria da UnB. A categoria está unida e disposta a fazer uma grande greve, e nós não vamos esmorecer”, afirma o coordenador geral do Sintfub, Mauro Mendes.
O secretário de Formação da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues, participou da assembleia dos servidores técnico-administrativos da UnB e lembrou da importância da categoria para uma educação pública superior de qualidade. “A CUT está com vocês em nome da valorização dos técnico-administrativos e do ensino público, gratuito e de qualidade”, afirmou.
Consintfub
Em sua 17º edição, o Congresso do Sintfub tem como tema a “Ampliação e garantia dos direitos dos técnicos em Educação”. Em mesas temáticas, os servidores abordarão a avaliação de conjuntura, terceirização no serviço público, saúde e aposentadoria e democratização da gestão das universidades. Durante o Congresso ainda será eleito o Conselho Fiscal da gestão 2014/2015 e formulado o Plano de Lutas da categoria.
Educação
O primeiro tema tratado no 17º Congresso do Sintfub abordou a conjuntura política, econômica e social do Brasil. A representante da Central Única dos Trabalhadores – CUT, Rosilene Correa enfatizou que a política implementada pelo governo brasileiro não prioriza a educação.
“Ainda existem governantes que não cumprem a Lei do Piso Salarial da Educação. Houve queda de investimento na educação pública. Ainda não somos prioridade. Se o Estado não olha por nós, temos que ganhar aliados para podermos fazer a disputa. E o nosso maior aliado é a sociedade. Temos que mostrar que a educação tem função estratégica para que o Brasil, o povo brasileiro, avance. Uma educação pública de qualidade resulta em um país melhor em todas as áreas”, avaliou Rosilene Correa. De acordo com a dirigente cutista, o mais importante na luta pela valorização da educação e dos educadores é “ter unidade entre os trabalhadores”. “Sabemos que não há nada a fazer se não for por este caminho”, afirma.
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