Servidores da Cidade Ocidental rejeitam contraproposta e vão ampliar movimento

Dirigentes sindicais do Sindiserco – sindicato dos servidores públicos municipais da Cidade Ocidental (GO) – protocolaram ofício no gabinete da prefeita Giselle Araújo (PTB) nessa sexta-feira (26), com resposta à contraproposta apresentada à pauta de reivindicação da categoria.
No ofício, o Sindiserco afirma que a contraproposta apresentada pela prefeitura municipal, de reajuste salarial de 2%, não contempla a categoria. Eles exigem o reajuste do Piso Salarial do Magistério, estabelecido em lei 11,36%; reajuste salarial dos demais servidores em 11,27%; adicional de periculosidade dos fiscais e guardas municipais; melhores condições de trabalho; entre outros pontos.
Antes de protocolarem o ofício, os servidores, que estão parcialmente paralisados desde a última segunda-feira (22), realizaram assembleia. Na ocasião, a categoria elaborou e aprovou o documento entregue à prefeita.
Para o secretário geral da CUT Brasília e dirigente do Sinpro DF, Rodrigo Rodrigues, que participou da assembleia, o não atendimento da pauta dos servidores municipais gera a desvalorização da categoria e, consequentemente, implica em prejuízos para toda população local. “Os servidores devem se unir, pois somente com a luta sindical será possível alcançar resultados positivos”, alerta.
De acordo com o presidente do Sindiserco, Osman Carvalho Teles, novas ações serão elaboradas para intensificar o movimento dos servidores. “Continuaremos firmes na luta. Um reajuste de apenas 2% é uma piada, não contempla em nada os servidores. Não aceitaremos. Outras ações serão realizadas como forma de pressionar a prefeitura a atender nossas reivindicações, que são justas e necessárias”, diz.
O sindicalista também chamou a atenção dos servidores para projetos que tramitam no Congresso Nacional e desvalorizam a classe trabalhadora. Entre eles, o PLS 555/2015, conhecido como Estatuto das Estatais, que abre o capital das empresas públicas para a iniciativa privada e, provavelmente, será avaliado pelo plenário do Senado na primeira semana de março.
“Qualquer projeto que representa ameaça aos trabalhadores e a sociedade nós do Sindiserco somos contra e não deixaremos passar”, prometeu Osman Carvalho Teles.