Senadores da CCJ votam reforma trabalhista e ameaçam assassinar direitos

Nesta quarta (28/6), acontece mais uma rodada na luta do bem contra o mal. A reforma trabalhista, que assassina todos os direitos adquiridos através de anos de muito embate e resistência da classe trabalhadora, será votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Será sua última parada antes de ir ao plenário da Casa para a votação definitiva e, de lá, para a sanção presidencial.
Lutar sempre
Frente ao risco desse duro retrocesso, a Central Única dos Trabalhadores de Brasília convoca sua militância para o enfrentamento nesta quarta (28).
Aos companheiros e companheiras que queiram acompanhar a votação no Senado, orientamos que cheguem por volta das 7h30 para conseguir entrar, pelo anexo II (biblioteca). Por ser um dia atípico, sabemos das dificuldades de conseguirmos o acesso, mas estaremos a postos.
Aos que não queiram ir ao Congresso, ou não consigam entrar, haverá uma concentração na CUT Brasília a partir das 8h para acompanhar o andamento da votação. Além disso, outras atividades se seguirão ainda pela manhã, como panfletagem no terminal rodoviário e em pontos estratégicos do Plano Piloto.
O presidente de CUT Brasília, Rodrigo Britto, alerta que esse momento é crucial para demonstrarmos unidade. “O governo golpista se encontra enfraquecido pelos inúmeros escândalos e a perda de apoios importantes. Portanto, esse é o momento da classe trabalhadora deixar ainda mais claro que não apoiará políticos que assassinem direitos”, disse. “Se de um lado está o capital financeiro cobrando a conta do golpe e pagando alta fatura pelas reformas, do outro estão os trabalhadores que possuem o poder do voto. Isso tem pesado bastante na balança dos parlamentares”, garante o dirigente.
Após a CCJ, caso tenha urgência, a reforma trabalhista poderá ser votada no plenário do Senado ainda esta semana.