Semana pedagógica do Sinpro traz debates sobre Novo Ensino Médio, EJA, Currículo em movimento e Contratos Temporários

A Semana Pedagógica do Sinpro, que este ano ocorre de 7 a 9 de fevereiro de 2023, será em formato híbrido. Desta vez, será possível acompanhar a programação pedagógica que o Sinpro realiza na semana em que os professores retornam das férias tanto presencialmente, no auditório Paulo Freire na sede do Plano Piloto, como virtualmente, no caso de as escolas inserirem os debates do Sinpro em suas próprias semanas pedagógicas. Na pauta deste ano, o debate sobre a EJA, o Novo Ensino Médio, Currículo em Movimento e as peculiaridades do regime de Contrato Temporário

“A ideia é colaborar com a programação pedagógica das escolas. O formato híbrido permite que o palestrante chegue até as escolas de forma virtual. Os horários das palestras foram pensados para seguir essa dinâmica”, explica Cláudio Antunes, coordenador da Secretaria de Políticas Educacionais do Sinpro e um dos organizadores da Semana Pedagógica.

 

Programação

Em 2023, a Semana Pedagógica do Sinpro aborda temas como o novo ensino médio, o currículo em movimento, a educação de jovens e adultos e o regime de contrato temporário do magistério público.

 

Terça-feira, 7 de fevereiro

Às 9h, a semana pedagógica se inicia com o debate sobre O futuro do Novo Ensino Médio. Trata-se de questão que vem se desenrolando desde o “governo” Temer, e com a ascensão do novo governo, a ideia é que o Novo Ensino Médio seja redesenhado nos moldes e com a escuta de professores. Portanto, um Novo Ensino Médio é possível. Para abordar o assunto, o sindicato convidou Adilson César de Araújo, que é Doutor em Educação pela UnB e foi Pró-Reitor de Ensino do IFB (2013-19).  Araújo é pesquisador do Observatório Nacional do Ensino Médio e estuda os possíveis impactos da reforma do Ensino Médio nos Institutos Federais de Educação no estágio de Pós-Doutoramento da Universidade Federal do Paraná.

 

Às 19h, o tema do debate será a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que vem cambaleando no DF. Para falar sobre o tema, o Sinpro traz Leila Maria de Jesus Oliveira, que vai explicar a necessidade da continuidade dos estudos, que nessa modalidade é tão específica, bem como os desafios q a EJA traz para o(a) professor(a) que atua, ao fim e ao cabo, com a classe trabalhadora. Leila é educadora popular, professora na SEDF desde 1989, pesquisadora e militante da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Possui Mestrado em Educação pela UnB e Doutorado em Educação pela UFG, é integrante do Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá e Itapoã (CEDEP), do Grupo Pró-Alfabetizacão – Fórum de Educação de Jovens e Adultos do DF (GTPA-FÓRUM EJA/DF), dos coletivos Genpex/UnB, Consciência/UnB, Pós-Populares/UnB e Ler Gramsci. Atua como colaboradora e pesquisadora no Programa de Extensão da UnB- Centro de Referência em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos/Centro de Memória Viva DF.

 

Quarta-feira, 8 de fevereiro

 

Às 9h, o tema do debate é Currículo em Movimento, que é adotado na rede distrital de educação há uma década. Muitos professores da rede são novos, não tiveram a oportunidade de participar da construção desse currículo, mas têm a responsabilidade de aplica-lo no dia a dia de seu trabalho. Para conversar sobre o tema, o Sinpro traz exatamente a profissional que era subsecretária de educação básica na época q o currículo em movimento foi feito para falar sobre o currículo e os impactos de sua aplicação na educação pública do DF. Edileuza Fernandes da Silva é Doutora em Educação, professora da Faculdade de Educação da UnB/programa de pós-graduação em educação, coordenadora do Observatório de Educação Básica da FE e professora aposentada da SEE-DF. Edileuza foi subsecretária de educação básica da SEE-DF, e nesse período coordenou a implantação do Bloco inicial de alfabetização e a elaboração do Currículo em Movimento da educação básica. Ela é organizadora de livros como: Ensino Fundamental: da LDB à BNCC e A Escola mudou. Que mude a formação de professores.

 

Quinta-feira, 9 de fevereiro

Às 14h haverá o debate sobre o Regime de Contrato Temporário. As diretoras do Sinpro Berenice Darc e Ana Cláudia, e os diretores Carlos Maciel e Cláudio Antunes vão falar sobre o formato de contrato que abarca em torno de 40% do funcionalismo do magistério do Distrito Federal. Quais as diferenças de salários, direitos e deveres entre os temporários e os efetivos? Quem ganha e quem perde com isso? A ideia é tirar dúvidas dos e das profissionais que atuarão em regime de contrato temporário no ano letivo de 2023, e também ajudar outros(as) profissionais de direção de escola a entenderem a dinâmica de direitos e deveres dos contratos temporários.

 

Escolas podem participar em formato híbrido

Os participantes da Semana Pedagógica do Sinpro receberão certificado após o evento, e há duas formas de participar:

Presencial: para profissionais do magistério público do Distrito Federal em geral. Não é necessário ser sindicalizado. O certificado de participação será emitido na hora para quem participar presencialmente dos debates.

Remota: para escolas que quiserem inserir em suas próprias semanas pedagógicas os debates do Sinpro. Neste caso, a escola vai enviar ao Sinpro, após a realização dos debates, a relação de profissionais que assistiram às palestras durante a coordenação pedagógica, para que sejam certificados(as). Clique aqui e acesse o nosso canal no Youtube.

“A ideia é levar um(a) mesmo(a) palestrante a diversas escolas ao mesmo tempo, de forma híbrida”, comenta Cláudio Antunes. “A participação de todo mundo está garantida, uma vez que o chat estará aberto no canal do Youtube, e vamos responder a todas as perguntas”, completa.

 

Inscrições até 6 de fevereiro

As inscrições para a Semana Pedagógica do Sinpro começaram dia 18/1 e seguem até o dia 6 de fevereiro, no site do Sinpro. Clique aqui.

Na hora da inscrição, é importante prestar atenção à modalidade de participação: para receberem o certificado, os profissionais do magistério devem se inscrever obrigatoriamente na modalidade presencial; na modalidade remota, apenas os responsáveis pela organização da coordenação pedagógica (diretor, vice diretor, supervisor ou coordenador(a) pedagógico(a)) podem fazer a inscrição de sua unidade de ensino, e assim garantir o certificado aos e às profissionais que assistirem remotamente aos debates.